Gripe K: o que se sabe sobre a variante da Influenza identificada no Brasil?
Uma nova variante do vírus Influenza A (H3N2) teve seu primeiro caso importado confirmado no país; saiba como identificar os sinais e quando procurar um médico.
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Uma nova variante do vírus da gripe, popularmente chamada de Gripe K, está gerando alerta sanitário internacional. Trata-se de um subtipo da Influenza A (H3N2), e seu monitoramento é importante para entender o comportamento do vírus e o impacto na saúde pública, especialmente com a circulação de diferentes vírus respiratórios.
O que diferencia a Gripe K é que se trata de uma variante geneticamente modificada do H3N2. No entanto, autoridades sanitárias afirmam que, até o momento, não há evidências de que a variante K cause quadros clínicos mais graves em comparação com outras cepas da gripe.
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Quais são os principais sintomas?
Os sintomas do subclado K são similares aos de outras variantes do H3N2. Fique atento aos sinais mais comuns:
febre alta e repentina, geralmente acima de 38°C;
dores intensas no corpo, principalmente nos músculos e articulações;
forte dor de cabeça;
cansaço e fadiga extrema;
tosse seca e persistente;
dor de garganta e calafrios.
Diferente de um resfriado, que costuma apresentar coriza e espirros como primeiros sinais, a gripe geralmente se inicia com febre e mal-estar generalizado. Sintomas como nariz entupido também podem ocorrer, mas não são o foco principal do quadro clínico inicial.
Situação no Brasil
O Ministério da Saúde confirmou em 17 de dezembro de 2025 um único caso importado da variante K, identificado em uma paciente estrangeira no Pará. Até o momento, não há evidências de transmissão local da variante no país, e o caso segue em monitoramento pelas autoridades de saúde.
Quando procurar ajuda médica?
Na maioria dos casos, o tratamento envolve repouso, hidratação e medicamentos para aliviar os sintomas. Contudo, a busca por atendimento médico é essencial se os sinais se agravarem. A atenção deve ser redobrada caso surjam complicações como falta de ar ou dificuldade para respirar, dor ou pressão no peito, tontura ou confusão mental e febre que persiste por mais de três dias.
A prevenção continua sendo a melhor estratégia. A vacinação anual contra a gripe, oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é a principal ferramenta para reduzir o risco de quadros graves. Além disso, medidas simples como higienizar as mãos com frequência, evitar locais fechados e com aglomeração, e manter os ambientes bem ventilados ajudam a diminuir a circulação do vírus.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.