Um roteiro histórico por Belo Horizonte para fazer em um fim de semana
Da Praça da Liberdade ao Mercado Central; veja um guia completo para visitar os locais que contam a história da criação da capital de Minas Gerais
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Belo Horizonte, a primeira capital planejada do Brasil, celebra seu aniversário em 12 de dezembro. Inaugurada em 1897 para substituir Ouro Preto como o centro político de Minas Gerais, a cidade oferece um roteiro histórico rico que pode ser percorrido em um único fim de semana, revelando as camadas de sua fundação em cada esquina.
Um roteiro pela história da capital mineira mescla arquitetura, cultura e a vida cotidiana que pulsa em seus espaços mais emblemáticos. Organizar a visita em dois dias permite uma imersão tranquila nos locais que definiram a identidade da cidade desde seus primeiros anos.
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Um roteiro para o primeiro dia
O ponto de partida ideal é a Praça da Liberdade. Projetada para ser o coração do poder, a praça abrigou as secretarias de estado e o palácio do governo em seus imponentes prédios de inspiração neoclássica e eclética. Uma caminhada por suas alamedas revela a grandiosidade do plano original da cidade.
Hoje, os antigos prédios administrativos formam o Circuito Liberdade, um dos maiores complexos culturais do país. É possível visitar espaços como o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), o Memorial Minas Gerais Vale e o Museu das Minas e do Metal, que ocupam as edificações históricas e frequentemente oferecem entrada gratuita.
A poucos quarteirões dali, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti oferece um mergulho na natureza que fazia parte do projeto original de Aarão Reis. Com seus lagos, coretos e vegetação exuberante, o parque era o principal espaço de lazer da nova capital, um refúgio verde em meio à malha urbana planejada.
O segundo dia: origens e sabores
O roteiro do segundo dia pode começar pela Praça da Estação. Ali está o prédio da antiga Estação Central do Brasil, fundamental para a chegada dos materiais e trabalhadores que construíram a cidade. O local hoje abriga o Museu de Artes e Ofícios, com um acervo que homenageia o trabalho e a indústria no Brasil.
Dali, uma caminhada leva ao coração pulsante da cidade: o Mercado Central. Inaugurado em 1929, o espaço é um labirinto de cores, aromas e sabores que sintetizam a cultura mineira. É o lugar perfeito para experimentar queijos, doces, cachaças e pratos típicos, observando o movimento que faz do mercado um patrimônio vivo de Belo Horizonte.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.