Brasil

Por que tantas carretas se acidentam na Rodovia Fernão Dias?

Excesso de peso, fadiga de motoristas e fiscalização falha estão entre as causas; entenda o problema que paralisa uma das principais vias do país

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Os constantes acidentes envolvendo carretas e caminhões na Rodovia Fernão Dias se tornaram um problema crônico que afeta uma das principais artérias logísticas do Brasil. As interdições, que podem durar horas, geram congestionamentos quilométricos e expõem uma combinação perigosa de fatores que vão além de simples fatalidades no trânsito entre São Paulo e Minas Gerais.

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Na raiz do problema está uma união de falhas humanas, mecânicas e de fiscalização. A rotina dos motoristas de carga é marcada por jornadas exaustivas para cumprir prazos apertados. Essa pressão resulta em fadiga e diminuição dos reflexos, elementos cruciais para a segurança em uma rodovia com trechos de serra, curvas acentuadas e variações climáticas constantes.

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O excesso de peso é outro fator determinante. Veículos sobrecarregados têm seu sistema de freios comprometido, aumentando a distância necessária para uma parada de emergência. Além disso, o peso extra danifica o asfalto e torna o caminhão mais instável, principalmente em descidas íngremes, comuns no trajeto da Fernão Dias.

Principais causas dos acidentes

A recorrência das colisões pode ser atribuída a um conjunto específico de problemas que se potencializam mutuamente. Entender essas causas é o primeiro passo para visualizar a complexidade da situação na rodovia.

  • Fadiga dos motoristas: longas horas ao volante, muitas vezes sem o descanso adequado, reduzem a capacidade de reação e aumentam o risco de erros fatais.

  • Excesso de peso: a prática de transportar mais carga do que o permitido sobrecarrega os freios e a suspensão, tornando o veículo perigosamente instável.

  • Falta de manutenção: pneus carecas, freios desgastados e outros problemas mecânicos são comuns e elevam drasticamente a probabilidade de acidentes.

  • Imprudência: excesso de velocidade, principalmente em trechos de serra e com chuva, e ultrapassagens em locais proibidos são comportamentos de risco frequentes.

A fiscalização insuficiente agrava todo o cenário. A baixa frequência de inspeções de peso e das condições dos veículos permite que caminhões em situação irregular continuem circulando livremente. Sem uma fiscalização rigorosa e contínua, as normas de segurança se tornam apenas uma recomendação.

O impacto vai além dos riscos imediatos aos motoristas. Os bloqueios na via causam prejuízos econômicos significativos, com atrasos na entrega de mercadorias, aumento do custo do frete e interrupção da cadeia produtiva que depende da rodovia. Para os milhares de motoristas de carros de passeio, as interdições representam horas perdidas no trânsito e uma constante sensação de insegurança.

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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