Brasil

Como as mudanças climáticas estão deixando os temporais mais extremos

A frequência de eventos extremos como o que atingiu o Rio Grande do Sul em 2024 tem aumentado; cientistas explicam a relação entre o aquecimento global e as tempestades

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Eventos climáticos extremos, como a grande enchente que atingiu o Rio Grande do Sul em 2024, estão se tornando mais frequentes e intensos. A razão principal para essa mudança está diretamente ligada ao aquecimento global. A atmosfera mais quente funciona como um reservatório maior de umidade, preparando o cenário para chuvas muito mais fortes.

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O processo é uma consequência direta do aumento da temperatura média do planeta. Para cada grau Celsius de aquecimento, a atmosfera consegue reter cerca de 7% a mais de vapor de água. Quando as condições para a formação de uma tempestade se alinham, essa umidade extra é liberada de uma só vez, resultando em volumes de chuva que superam recordes históricos.

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Como a temperatura influencia as tempestades

O calor não apenas aumenta a quantidade de vapor de água no ar, mas também fornece mais energia para os sistemas climáticos. Essa energia extra funciona como um combustível, intensificando a força dos ventos, a frequência de raios e a probabilidade de ocorrência de granizo. É por isso que os alertas da Defesa Civil mencionam múltiplos riscos, não apenas a chuva.

Outro fator importante é a temperatura dos oceanos. Águas mais quentes evaporam mais, injetando ainda mais umidade na atmosfera. Essa umidade pode ser transportada por correntes de ar por milhares de quilômetros, influenciando o clima em regiões distantes da costa, como ocorre no sul do Brasil. A combinação de uma atmosfera carregada e energizada cria o que se pode chamar de "supertempestades".

Um padrão que se repete

O que aconteceu no Rio Grande do Sul não é um caso isolado, mas parte de uma tendência global observada nas últimas décadas. Cidades em todo o mundo estão enfrentando desastres naturais com uma frequência alarmante. As chuvas torrenciais que causam inundações e deslizamentos se tornaram um desafio constante para áreas urbanas.

A infraestrutura existente, como sistemas de drenagem e contenção, muitas vezes não foi projetada para suportar a nova realidade climática. Esses eventos extremos testam os limites das cidades e expõem a vulnerabilidade da população a um clima em rápida transformação. A ciência aponta que, enquanto as emissões de gases de efeito estufa não forem drasticamente reduzidas, a tendência é de que esses fenômenos se tornem ainda mais comuns e intensos, sendo que parte do aumento na intensidade já é inevitável devido ao aquecimento acumulado.

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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