5 lugares fascinantes no Brasil que você não pode visitar
Além da Ilha das Cobras, conheça outros locais com acesso restrito no país que despertam a imaginação de qualquer aventureiro e amante da natureza
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O Brasil guarda lugares que parecem saídos de filmes de aventura, mas com uma regra clara: a entrada é proibida ou extremamente controlada. Esses destinos, repletos de belezas naturais e perigos únicos, despertam a curiosidade de muitos, embora permaneçam intocados pela maioria das pessoas. O motivo das restrições varia, indo da proteção de ecossistemas frágeis à segurança de pesquisadores e povos indígenas.
A famosa Ilha da Queimada Grande, no litoral de São Paulo, é o exemplo mais conhecido. Popularmente chamada de "Ilha das Cobras", ela abriga a maior concentração de uma das serpentes mais venenosas do mundo, a jararaca-ilhoa. Por esse motivo, o acesso é restrito a pesquisadores autorizados pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A Marinha do Brasil também realiza visitas pontuais para a manutenção do farol.
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Atol das Rocas (Rio Grande do Norte)
Localizado a cerca de 260 quilômetros da costa do Rio Grande do Norte, o Atol das Rocas é a primeira reserva biológica marinha do Brasil e um Patrimônio Mundial da UNESCO. Seu formato de anel de corais é único no Atlântico Sul. O acesso é restrito a pesquisadores para proteger seu ecossistema delicado, que serve como berçário para diversas espécies marinhas, incluindo tartarugas e tubarões.
Vale do Javari (Amazonas)
Esta vasta área na fronteira com o Peru é uma das maiores terras indígenas do Brasil. O Vale do Javari abriga o maior número de povos indígenas isolados do mundo. Para proteger essas comunidades de doenças e conflitos, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) proíbe a entrada de não autorizados. A região é um santuário cultural e biológico que permanece fechado para o mundo exterior.
Reserva Biológica do Uatumã (Amazonas)
Criada para compensar o impacto ambiental da hidrelétrica de Balbina, esta reserva protege uma área de floresta amazônica que se tornou um arquipélago fluvial. O acesso é limitado a atividades de pesquisa científica. A paisagem, com suas ilhas e águas escuras, é um laboratório a céu aberto para o estudo da fragmentação de ecossistemas.
Pico da Neblina (Amazonas)
Embora seja o ponto mais alto do Brasil, chegar ao Pico da Neblina não é uma tarefa simples. O local está dentro da Terra Indígena Yanomami e seu acesso é extremamente controlado pelo ICMBio e pela Funai. A visitação esteve fechada por anos e, mesmo quando reaberta, exige autorizações complexas e o acompanhamento de guias locais para garantir a proteção do território e da cultura Yanomami.
Arquipélago de Alcatrazes (São Paulo)
Conhecido como o "Galápagos brasileiro", o Arquipélago de Alcatrazes, localizado no litoral de São Sebastião, foi uma área de treinamento da Marinha por décadas. Hoje, é um refúgio de vida selvagem e o desembarque é proibido para proteger as aves marinhas que nidificam no local. Apenas o mergulho em pontos autorizados e o turismo de observação embarcado são permitidos, mantendo as ilhas como um santuário intocado.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.