Tecnologia

Como a polícia usa rastros digitais para investigar desaparecimentos

De sinais de celular a posts em redes sociais: entenda as técnicas e tecnologias que as autoridades utilizam para seguir os últimos passos de uma pessoa

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Casos de desaparecimento, como o que envolve uma influenciadora digital austríaca, mostram uma mudança fundamental no trabalho da polícia. O que antes dependia quase exclusivamente de testemunhas e pistas físicas, hoje se tornou uma complexa caça a rastros digitais deixados para trás. Cada passo, compra ou mensagem pode ser a peça que faltava para solucionar o mistério.

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O smartphone é quase sempre o ponto de partida e a principal fonte de informações. As autoridades podem solicitar às operadoras de telefonia os registros das Estações Rádio Base (ERBs), as antenas que conectam as chamadas. Cruzando os dados de quais antenas o aparelho se conectou por último, é possível traçar uma área aproximada de onde a pessoa esteve.

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Quando o GPS do celular está ativo, a precisão aumenta drasticamente. Aplicativos como mapas, redes sociais e até mesmo alguns jogos registram coordenadas geográficas exatas. Essa informação, quando acessada legalmente, permite que os investigadores refaçam o trajeto da pessoa desaparecida com um nível de detalhe impressionante, muitas vezes minuto a minuto.

As pistas que vão além do celular

As redes sociais funcionam como um diário público. Posts, marcações de localização (check-ins), stories e até mesmo mensagens diretas podem revelar com quem a pessoa esteve, o que estava sentindo e quais eram seus planos. Mesmo conteúdos apagados podem, em alguns casos, ser recuperados por meio de ordens judiciais enviadas diretamente às plataformas.

As transações financeiras também são essenciais. O uso de cartões de crédito, débito ou pagamentos por aproximação cria uma linha do tempo detalhada. Um simples café comprado em uma padaria ou o pagamento de uma corrida em um aplicativo de transporte indicam exatamente onde e quando a pessoa esteve em um determinado local.

Câmeras de segurança, tanto públicas quanto de estabelecimentos privados, complementam o quebra-cabeça. Ao saberem por onde a pessoa passou graças aos dados do celular ou do cartão, os investigadores podem solicitar as imagens dos circuitos de segurança daquela região para obter uma confirmação visual de seu trajeto e verificar se ela estava sozinha ou acompanhada.

Para acessar a maioria desses dados privados, como extratos bancários e conversas em aplicativos, a polícia precisa de autorização judicial. Esse procedimento garante a proteção da privacidade, mas também pode tornar a busca por informações uma corrida contra o tempo em casos urgentes.

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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