Internacional

Viajar aos EUA: 5 anos de redes sociais podem ser exigidos de turistas

Nova proposta do governo americano pode obrigar turistas de 42 países aliados a apresentar seu histórico de redes sociais e dados pessoais.

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Uma nova proposta do governo dos Estados Unidos pode mudar as regras para turistas que desejam entrar no país, afetando cidadãos de 42 nações aliadas. A medida em análise exigiria que os viajantes fornecessem um histórico de suas atividades em redes sociais dos últimos cinco anos como parte do processo de autorização de viagem.

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A exigência seria aplicada aos solicitantes do Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem (ESTA), um formulário online obrigatório para cidadãos de países que participam do Programa de Isenção de Visto. O Brasil não faz parte desse grupo e, portanto, não seria diretamente afetado por esta proposta específica. No entanto, a discussão sinaliza um endurecimento geral nas políticas de triagem para visitantes estrangeiros.

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Se aprovada, a regra ampliaria o escopo da coleta de dados já existente, que hoje pede de forma opcional as informações de redes sociais. A nova proposta tornaria o fornecimento desses dados um passo compulsório no processo de avaliação de segurança de cada viajante.

Quais informações seriam exigidas?

O plano prevê que os turistas informem todos os nomes de usuário utilizados em diversas plataformas nos cinco anos anteriores à viagem. A lista de redes sociais não foi especificada, mas deve abranger as mais populares, como Instagram, Facebook, X (antigo Twitter), TikTok e LinkedIn.

Além dos perfis online, os viajantes também poderiam ser solicitados a fornecer outros dados pessoais, como endereços de e-mail usados nos últimos dez anos, números de telefone dos últimos cinco anos e informações detalhadas sobre familiares próximos. O objetivo declarado é aprimorar a capacidade das autoridades de identificar potenciais ameaças à segurança nacional antes que os visitantes cheguem ao solo americano.

A proposta gerou um intenso debate sobre privacidade e direitos civis. Críticos argumentam que a coleta massiva de dados pode levar a mal-entendidos culturais, erros de interpretação e discriminação. A análise de publicações, conexões e até mesmo curtidas poderia ser usada para negar a entrada de uma pessoa com base em algoritmos ou avaliações subjetivas.

O governo americano defende que a medida é uma ferramenta necessária para proteger suas fronteiras em um cenário global complexo. A proposta ainda está em fase de análise e depende de aprovação interna para ser implementada. Caso avance, representará uma das mudanças mais significativas nos procedimentos de entrada nos EUA das últimas décadas, afetando milhões de turistas e viajantes de negócios anualmente.

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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