Internacional

Semana de 4 dias já é real; veja 8 países onde o modelo funciona

Enquanto o Brasil discute o fim da escala 6x1, nações como Islândia e Bélgica já adotaram jornadas de trabalho mais curtas; saiba quais são os resultados

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Enquanto o debate sobre o fim da escala 6x1 e a redução da jornada de trabalho ganha força no Brasil, diversos países já transformaram a semana de quatro dias em uma realidade. A mudança, testada em diferentes formatos ao redor do mundo, tem apresentado resultados positivos, como aumento de produtividade e melhora na qualidade de vida dos funcionários.

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Longe de ser uma ideia distante, o modelo já funciona com sucesso em nações com economias e culturas distintas. A proposta central é simples: trabalhar menos horas, mas com mais foco e eficiência, mantendo ou até superando as metas de produção. Na maioria dos casos, a redução da jornada ocorre sem qualquer diminuição salarial.

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Os projetos variam de testes-piloto financiados por governos a iniciativas adotadas permanentemente por empresas privadas. O sucesso dessas experiências alimenta a discussão global sobre o futuro do trabalho, mostrando que novos arranjos são possíveis e, muitas vezes, mais vantajosos para todos.

Países que já adotaram a semana de 4 dias

A lista de nações que exploram jornadas mais curtas continua a crescer. Cada país adapta o modelo à sua realidade, mas os objetivos de bem-estar e produtividade são comuns. Conheça oito exemplos onde a semana de trabalho reduzida já foi implementada ou está em fase avançada de testes:

  • Islândia: Considerada pioneira, a Islândia realizou testes em larga escala entre 2015 e 2019. Os resultados mostraram manutenção ou aumento da produtividade, além de uma queda significativa nos níveis de estresse e esgotamento dos trabalhadores. Hoje, a maioria da população ativa já tem direito a uma jornada reduzida.

  • Bélgica: O país legalizou o direito dos trabalhadores de compactar a semana de trabalho em quatro dias. A legislação permite que os funcionários escolham cumprir a carga horária semanal completa em menos dias, sem redução de salário, garantindo um dia extra de folga.

  • Reino Unido: Em 2022, o país promoveu um dos maiores testes do mundo com mais de 60 empresas. A iniciativa foi tão bem-sucedida que 92% das companhias participantes decidiram manter o novo formato após o término do projeto.

  • Espanha: O governo espanhol lançou um projeto piloto para incentivar pequenas e médias empresas a testarem a jornada de 32 horas semanais. O programa oferece ajuda financeira para cobrir custos iniciais e auxiliar na reorganização dos processos de trabalho.

  • Japão: Conhecido por sua cultura de longas horas de trabalho, o Japão viu grandes empresas, como a Microsoft, testarem a semana de quatro dias. A filial japonesa da gigante de tecnologia registrou um aumento de 40% na produtividade durante o experimento.

  • Nova Zelândia: Empresas do setor privado, como a Unilever, lideram a implementação de jornadas mais curtas no país. Os testes internos mostraram melhora no engajamento dos funcionários e nenhum impacto negativo nos resultados de negócios.

  • Alemanha: Na Alemanha, a semana reduzida é vista como uma ferramenta para combater a escassez de mão de obra qualificada. Dezenas de empresas iniciaram testes em 2024 para avaliar como a medida pode tornar as vagas mais atrativas e reter talentos.

  • Portugal: O governo português lançou um teste voluntário para empresas interessadas em adotar a semana de quatro dias sem corte salarial. O projeto, que começou em 2023, busca analisar os impactos na produtividade, no bem-estar dos trabalhadores e na economia local.

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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