Tecnologia

Tecnologia é aliada na conservação de animais em extinção

Da genética aos drones, ferramentas científicas são essenciais para projetos como a reintrodução da ararinha-azul na Caatinga.

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Um recente debate sobre a saúde de 11 ararinhas-azuis na Bahia trouxe à tona os complexos desafios da reintrodução de espécies na natureza. A controvérsia, que envolve um laudo sobre a presença de um vírus nas aves, mostra como a precisão científica é fundamental para o sucesso desses projetos. O caso, no entanto, vai além da discussão local e revela um cenário maior: o papel cada vez mais indispensável da tecnologia na sobrevivência de animais ameaçados de extinção.

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Hoje, cientistas e ambientalistas contam com um verdadeiro arsenal de inovações para monitorar, proteger e gerenciar populações vulneráveis. Ferramentas que até pouco tempo pareciam roteiro de filme são agora a principal esperança para garantir o futuro de muitas espécies em todo o mundo.

Do céu à genética

O monitoramento remoto é uma das áreas que mais avançou. Drones equipados com câmeras de alta resolução sobrevoam florestas e savanas para mapear habitats e contar animais com uma agilidade antes impensável. Esses equipamentos também se tornaram aliados estratégicos no combate à caça ilegal, identificando atividades suspeitas em áreas remotas e de difícil acesso.

Em terra, coleiras com GPS instaladas em animais como onças-pintadas ou lobos-guarás fornecem um fluxo contínuo de dados sobre seus movimentos. As informações ajudam a entender o uso do território, as rotas migratórias e as ameaças que enfrentam, permitindo a criação de corredores ecológicos e áreas de proteção mais eficazes.

A genética também se consolidou como um pilar da conservação moderna. A análise de DNA, a partir de amostras de pelo ou sangue, permite mapear a diversidade genética de uma população. Isso é vital para programas de reprodução em cativeiro, como o da ararinha-azul, pois ajuda a evitar cruzamentos entre parentes e a gerar filhotes mais fortes e saudáveis para a soltura.

Além disso, a genética forense auxilia no combate ao tráfico de animais. Análises de laboratório conseguem determinar a origem de produtos apreendidos, como presas de elefantes ou barbatanas de tubarão, fornecendo provas cruciais para desmantelar redes criminosas internacionais.

De inteligência artificial que identifica espécies em milhares de fotos de armadilhas fotográficas a aplicativos de ciência cidadã, a inovação oferece dados precisos para a tomada de decisões. Essas tecnologias garantem que projetos como o retorno da ararinha-azul à Caatinga tenham uma base científica sólida para superar obstáculos e aumentar as chances de sucesso.

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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