Comprar celular usado é seguro? 5 cuidados essenciais antes de selar acordo
Aprenda a verificar a procedência do aparelho, checar o IMEI e garantir que o barato não saia caro na hora de adquirir um smartphone de segunda mão
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A compra de um celular usado pode ser uma excelente alternativa para economizar, mas os frequentes casos de venda de aparelhos roubados no Brasil acendem um alerta importante. O risco de adquirir um produto de origem ilícita é real e pode transformar o que parecia um bom negócio em uma grande dor de cabeça, envolvendo até mesmo implicações legais.
Para evitar problemas, é fundamental adotar uma postura cuidadosa e verificar diversos pontos antes de finalizar a compra. Pequenas atitudes podem garantir que o smartphone de segunda mão tenha procedência legal e funcione perfeitamente, oferecendo um bom custo-benefício sem surpresas desagradáveis. A atenção aos detalhes é o que diferencia uma compra segura de uma furada.
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Adotar algumas medidas preventivas é o caminho mais seguro. Veja cinco cuidados essenciais na hora de negociar um smartphone usado:
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Consulte o IMEI na Anatel
O IMEI é como o chassi de um carro, uma identificação única para cada celular. Solicite esse número ao vendedor ou digite *#06# no próprio aparelho para descobri-lo. Com o código em mãos, acesse o portal 'Consulta Celular Legal' da Anatel (também conhecido como Consulta Serial Aparelho). O sistema informa na hora se o dispositivo tem alguma restrição por perda, roubo ou furto. Lembre-se de que aparelhos com dois chips (dual-SIM) possuem dois números de IMEI, e ambos devem ser verificados. Se houver qualquer bloqueio em um deles, desista da compra imediatamente. -
Exija a nota fiscal original
A nota fiscal é o documento mais importante para comprovar a origem lícita do smartphone. Ela mostra quem foi o primeiro comprador e onde o produto foi adquirido. Desconfie de vendedores que dão desculpas para não apresentar o documento. Na ausência da nota, a caixa original com o mesmo número de IMEI impresso e os acessórios podem ser um indicativo positivo, mas a nota fiscal continua sendo a principal garantia. -
Teste todas as funções presencialmente
Marque o encontro em um local público e seguro, como um shopping ou um café movimentado. Leve um chip da sua operadora, um fone de ouvido e um carregador portátil. Teste tudo: faça uma ligação, conecte-se ao Wi-Fi e ao 4G, tire fotos com as câmeras frontal e traseira, aumente e diminua o volume, verifique a resposta da tela ao toque e confirme se o aparelho está carregando normalmente. -
Verifique se o aparelho foi restaurado
O celular deve ser entregue com as configurações de fábrica, sem contas de usuários logadas. Um smartphone que ainda está vinculado a uma conta Google ou iCloud, por exemplo, pode ser inutilizado remotamente pelo antigo dono. Peça para que o vendedor remova todas as contas e restaure o sistema na sua frente. Se ele se recusar, é um grande sinal de alerta. -
Pesquise o preço de mercado
Ofertas com preços muito abaixo da média do mercado costumam ser iscas para negócios arriscados. Pesquise o valor de modelos usados semelhantes em plataformas de venda conhecidas para ter uma base de comparação. Se o preço for bom demais para ser verdade, provavelmente há algo errado com o aparelho ou sua procedência.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
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