Xiaomi 17 Pro Max vale a pena? O que a tela dupla muda na prática
Lançamento da Xiaomi chama atenção pelo design inovador; analisamos como a segunda tela funciona e se o recurso justifica o investimento no aparelho
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O novo Xiaomi 17 Pro Max foi lançado na China em setembro de 2025 e rapidamente despertou a curiosidade dos consumidores por um detalhe em seu design: uma tela dupla. Equipado com o potente processador Snapdragon 8 Elite Gen 5, o smartphone promete desempenho de ponta, mas a grande questão que fica é se o display adicional realmente transforma a experiência de uso no dia a dia.
A proposta da Xiaomi é oferecer mais conveniência e funcionalidades sem que o usuário precise interagir com a tela principal a todo momento. O recurso, batizado oficialmente de "Magic Back Screen", se apresenta como um painel AMOLED LTPO de 2,9 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz na parte traseira do aparelho, que permanece ativo para exibir informações essenciais de forma rápida e com baixo consumo de energia.
O que a tela dupla faz na prática?
A principal função da tela secundária é exibir notificações, hora, data e nível de bateria. Isso permite que a pessoa confira alertas importantes de maneira discreta, sem precisar ligar o display principal, o que colabora para a economia de energia ao longo do dia. É uma solução para quem gosta de manter o celular sobre a mesa com a tela virada para baixo.
Outro uso inteligente do recurso é na hora de tirar selfies. Com a tela traseira, é possível utilizar o conjunto de câmeras principais — composto por três sensores de 50 MP com lentes Leica — que possuem qualidade muito superior à câmera frontal, para fazer autorretratos. O display traseiro serve como um visor, garantindo o enquadramento perfeito da foto. A funcionalidade também permite que outras pessoas vejam uma prévia da foto enquanto são fotografadas.
Além disso, a Xiaomi permite personalizar o que é exibido no painel secundário. O usuário pode escolher diferentes estilos de relógio, adicionar pequenas animações ou até mesmo um GIF, conferindo um toque de exclusividade ao design do dispositivo.
Lançado inicialmente por ¥5.999 (aproximadamente R$ 4.500 em conversão direta), o aparelho foi um sucesso de vendas, atingindo 1 milhão de unidades comercializadas em menos de uma semana. É importante ressaltar, no entanto, que o Xiaomi 17 Pro Max foi lançado apenas na China e ainda não possui data confirmada para um lançamento global ou no Brasil.
A decisão de investir no 17 Pro Max depende do quanto se valoriza essa conveniência extra. Para quem busca uma forma ágil de checar informações ou prioriza selfies de alta qualidade, o recurso é um diferencial válido. No entanto, para a maioria dos usuários, pode ser visto mais como um elemento estético inovador do que uma ferramenta indispensável para as tarefas cotidianas.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
*Estagiária sob supervisão do editor João Renato Faria