É importante a prevenção, o diagnóstico precoce e o controle adequado da diabetes, que pode causar diversos danos à saúde e afetar, inclusive, a fertilidade de homens e mulheres. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, o Brasil possui cerca de 588 mil pessoas com diabetes tipo 1, entre crianças e adolescentes.

“O diabetes é uma doença crônica não transmissível que, quando não controlada, pode trazer diversas complicações à saúde, afetando inclusive a saúde reprodutiva de homens e mulheres”, explica o especialista em reprodução assistida e diretor médico da Fertipraxis Centro de Reprodução Humana, Roberto de Azevedo Antunes.

Segundo o especialista, mulheres com diabetes que engravidam apresentam maior risco de descompensação durante a gestação, o que pode dificultar o controle clínico da doença e aumentar as chances de malformações fetais, em decorrência das altas taxas de glicose no sangue. Nesses casos, há risco de o bebê nascer com peso elevado ou de sofrimento fetal no final da gestação.

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Roberto ressalta ainda a importância do controle glicêmico, especialmente entre pacientes mais jovens.“Devemos orientá-las quanto à necessidade de compensação adequada da glicose, para melhorar a fertilidade e reduzir as chances de complicações durante a gravidez”, destaca o médico. Nos homens, o diabetes também pode provocar queda na qualidade e na produção dos espermatozoides, levando à redução da fertilidade e da capacidade reprodutiva.

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