Como manter a mente afiada e a memória funcionando bem após os 40 anos? Com a busca por um envelhecimento saudável em alta, muitas pessoas descobrem que a chave para a vitalidade cerebral pode estar na cozinha. Incluir os alimentos certos na rotina diária é uma estratégia simples e eficaz para proteger o cérebro e turbinar o desempenho cognitivo.

A nutrição desempenha um papel fundamental na saúde das células cerebrais e na comunicação entre os neurônios. Ingredientes ricos em antioxidantes, gorduras saudáveis e vitaminas específicas ajudam a combater o estresse oxidativo e a inflamação, dois fatores que aceleram o envelhecimento cerebral.

Para quem busca melhorar a disposição e fortalecer a memória, aqui estão cinco alimentos que podem fazer a diferença no seu dia a dia. Veja como incorporá-los de forma prática na sua alimentação:

  1. Peixes gordurosos: ricos em ômega-3, um tipo de gordura essencial para a construção de membranas celulares no cérebro e para a comunicação entre os neurônios. O ômega-3 está ligado à melhora da memória e do humor. Tente consumir salmão, sardinha ou atum pelo menos duas vezes por semana. Prefira as versões assadas ou grelhadas para preservar os nutrientes.

  2. Frutas vermelhas: morangos, mirtilos e amoras são carregados de antioxidantes chamados flavonoides, principalmente antocianinas, que ajudam a reduzir a inflamação e o dano celular. Eles podem melhorar a comunicação entre as células cerebrais. Adicione um punhado dessas frutas ao seu iogurte, aveia ou consuma como um lanche rápido à tarde.

     

  3. Nozes e sementes: fontes de vitamina E, um antioxidante que protege as células contra o estresse oxidativo. Um estudo da revista “Journal of the American Medical Association” associou um maior consumo de vitamina E a um declínio cognitivo mais lento. Também são excelentes fontes de gorduras ômega-3 de origem vegetal (ALA) e magnésio, minerais que apoiam a função nervosa e o relaxamento. Um pequeno punhado de nozes, castanhas ou sementes de girassol por dia é suficiente.

  4. Folhas verdes escuras: vegetais como espinafre, couve e brócolis são ricos em nutrientes como vitamina K, luteína e vitamina B9 (folato), que ajudam a preservar as funções cerebrais. O folato é crucial para a redução dos níveis de homocisteína, um aminoácido que, em excesso, pode estar ligado ao declínio cognitivo. Inclua uma porção generosa em saladas, sucos verdes ou refogados no almoço e no jantar para garantir esse benefício.

  5. Cúrcuma: este tempero de cor amarela intensa contém curcumina, um composto com potentes efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes. A curcumina consegue atravessar a barreira hematoencefálica, o que significa que pode beneficiar diretamente as células do cérebro. Adicione uma colher de chá de cúrcuma em pó a sopas, arroz ou chás. Para aumentar a absorção da curcumina, consuma o tempero junto com um pouco de pimenta preta, pois esta contém piperina, que potencializa seus efeitos.

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Água Mineral: Uma água de boa qualidade pode proporcionar mais disposição e sensação de saciedade. Além disso, contribui para a vitalidade de órgãos e hidratação da pele. Divulgação/Magazine Luiza
Pipoca: Tem Vitamina B1, B3 e B6. As opções mais apetitosas levam açúcar, chocolate ou manteiga. Porém, quando acrescida apenas de sal (moderado), ela é saudável e benéfica para aumentar a energia. Unsplash/Pylz Works
Abacate: Ajuda no rendimento de treinos, pois tem cálcio, potássio e vitamina C. Pode ser comido puro ou acrescentado a vitaminas, saladas ou pratos salgados. Divulgação/Padaria Vianney
Aveia: Em flocos, farinha e farelo, possui cálcio, ferro, proteínas, vitaminas, carboidratos e fibras. Pode ser consumida pura ou mistura a frutas e mingaus. Unsplash/Melissa Di Rocco
Beterraba: Muito utilizado para treinos por conter açúcar natural, além de vitaminas e minerais. Pode ser ingerido cru em saladas, cozido e como substituto de corantes artificiais. Divulgação/Feira do Ceasa
Café: Reduz a fadiga e promove energia devido à sua alta composição de cafeína, potente estimulante do Sistema Nervoso Central. Unsplash/Patryk Gauza
Mel: Produzido a partir do néctar recolhido de flores e processado pelas enzimas das abelhas, pode ser um bom acompanhante para frutas e cereais, adoçante de sucos naturais, etc. Possui vitaminas (do complexo B, C, D e E) e minerais. Unsplash/Art Rachen
Guaraná: Originário da Amazônia, pode ser encontrado também no Peru, Colômbia e Venezuela. O pó de guaraná ajuda a estimular o metabolismo por ser farto em cafeína e antioxidantes. Divulgação/FAPEAM
Água de coco:Contém potássio, poucas calorias e muitos nutrientes, além de poder acompanhar a água mineral como um ótimo repositor de hidratação no organismo. Divulgação/Brastemp
Banana: seu consumo é comum durante a prática de exercícios por ser abundante em carboidrato e frutose (fonte de energia para a estrutura muscular). Pode ser consumida como vitamina, em preparos salgados, como em farofas, ou em sobremesas, apenas grelhadas com açúcar e canela. Divulgação/Feira do Ceasa
Vegetais de folhas grandes e escuras: Couve, espinafre e taioba, por exemplo, podem ser consumidas cozidas, em preparos gratinados, tostadas etc. São mais resistentes ao calor do que outras folhas verdes frescas, como os diversos tipos de alface. Divulgação/Delivery da Terra
Chá verde:Feito a partir da infusão da planta Camellia sinensis, leva o nome de “verde” devido ao seu método de processamento, no qual as folhas da erva sofrem pouca oxidação, o que evita seu escurecimento. Divulgação/Drogaria Minas Brasil
Gengibre: Apresenta propriedades medicinais e, além de ser um ingrediente energético, pode tratar a má digestão e gastrite. Pod ser acrescentado em refeições ou consumido em chás. Divulgação/Receita de Vó
Ovos: Ricos em proteínas, vitaminas A, D E e do complexo B, selênio, zinco, cálcio e fósforo, auxiliam no ganho de massa muscular e podem ser a base de pratos simples, mas que fornecem muita vitalidade. Unsplash/Louis Hanse
Peixes e mariscos: Os peixes (boa fonte de proteína, vitaminas e minerais) e frutos do mar (ricos em proteínas, vitaminas A, B e C, zinco, sais minerais e cálcio) são utilizados para a preparação de pratos que nutrem e energizam. Unsplash/James Wei
Iogurte Natural: De coloração branca (sem adição de sabores artificiais ou corantes), é uma forma de leite cujo açúcar é transformado em ácido láctico por fermentação. Contém bactérias vivas, como Bifidobactérias e Lactobacillus, e é rico em nutrientes, como o cálcio. Divulgação/Horta da Vovó
Cereais Integrais: Esses grãos (granola, linhaça, chia, entre outros) fornecem muitas fibras e nutrientes para o organismo, podendo ajudar na perda de peso e diminuição do colesterol, além de regular os níveis de açúcar no sangue. Freepik
Açaí: Oriundo de palmeira comum na região da Amazônia, pode ser consumido como componente de pratos salgados, como no estado do Pará, onde é servido com farinha de mandioca ou tapioca, e também como bebida ou sobremesa. Reprodução/@acaiteriadurio
Chocolate: Feito com a amêndoa fermentada e torrada do cacau, fornece energia devido à sua concentração de açúcar e teobromina, um alcaloide da mesma família da cafeína. Unsplash/Tetiana Bykovets
Oleaginosas: Sementes comestíveis (como castanhas, nozes e amêndoas), provenientes de plantas ricas em óleo e gorduras benéficas ao ser humano (quando ingeridas em quantidades adequadas), proporcionam energia imediata e de longa duração. Divulgação/Pão de Açucar
Na vida agitada, com muitas tarefas e obrigações, o cansaço bate com frequência. Mas existem alimentos que auxiliam a ampliar a energia e dar mais disposição. Veja como eles podem ajudar. Montagem Flipar

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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