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ALERTA

Infecção por COVID-19 aumenta o risco de desenvolver pressão alta

Pessoas acima de 40 anos e com comorbidades preexistentes têm maior chance de desenvolver a doença

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Conhecida como o “inimigo silencioso”, a hipertensão provoca danos ao organismo sem apresentar sinais ou sintomas no início. Manter uma rotina saudável, consultas e exames regulares fazem parte do combo de como evitar o desenvolvimento da doença, mas um estudo recente descobriu que há uma associação significativa do aumento da pressão arterial em pessoas infectadas pela COVID-19.

Segundo a pesquisa publicada pela Revista Hypertension, da Associação Americana do Coração, foram analisadas mais de 45 mil pessoas com COVID-19 e outras 14 mil com gripe comum, chegando a um resultado de 32% de chance dos infectados pelo SARS-CoV-2 desenvolverem hipertensão, contra 20% dos diagnosticados com influenza.

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“Existem muitos estudos que mostram quais são as sequelas do COVID-19 para o coração, como arritmia cardíaca, trombose e infarto. A hipertensão é só mais uma dentre as várias que ainda continuamos descobrindo, dia após dia. Entretanto, o aumento da pressão arterial também pode ter relação com o estresse psicossocial, ganho de peso por falta de atividade física e alimentação pouco saudável, causados pelo isolamento”, explica Celso Amodeo, cardiologista e nefrologista especializado em hipertensão arterial do Hcor.

Hipertensão atinge coração, rins e cérebro

A hipertensão atinge, principalmente, o coração, os rins e o cérebro causando danos estruturais que culminam em doenças isquêmicas, insuficiência cardíaca e/ou renal e acidente vascular cerebral (AVC). “Geralmente, pessoas com histórico familiar têm mais chance de desenvolver a doença, mas neste estudo os indivíduos sem antecedentes foram os que mais apresentaram, junto com as pessoas com comorbidades preexistentes e acima de 40 anos”, relata o médico.

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 Amodeo explica ainda que, conforme os estudos vão avançando, será possível encontrar ainda mais pessoas com hipertensão arterial por COVID-19 daqui alguns anos. “O que precisamos fazer neste momento é um grande rastreamento de pessoas que foram infectadas e que podem desenvolver doenças cardiovasculares no futuro, aplicando o melhor método de tratamento preventivo que tivermos disponível”.

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