Em recesso, Brasília ignora ataque da CIA na Venezuela

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) estão de férias. Governo de Nicolás Maduro não se pronunciou sobre a operação, anunciada por Trump e confirmada pela imprensa americana

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Em meio ao recesso de fim de ano, as notícias sobre um ataque feita pela CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos, em território venezuelano não repercutiram em Brasília. 

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O silêncio do governo brasileiro ocorre no momento em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Mauro Vieira (Relações Exteriores) estão de férias. Além disso, o governo de Nicolás Maduro não se pronunciou sobre o ocorrido. 

O ataque, de acordo com a imprensa americana, ocorreu em 24 de dezembro. Foi a primeira ofensiva em solo desde o acirramento da tensão entre Caracas e Washington. A operação da CIA foi confirmada pelo jornal The New York Times e pela rede de TV americana CNN.

O alvo teria sido uma área portuaria da Venezuela usada pela organização criminosa Tren de Aragua para armazenar e distribuir drogas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mencionou o caso pela primeira vez na última sexta-feira, 26, em  entrevista a uma rádio, mas sem mencionar que o ataque havia ocorrido em solo venezuelano. Na última segunda-feira, 29, ele deu alguns detalhes sobre a ação e afirmou que a operação ocorreu na costa do país. 

Durante a Cúpula do Mercosul realizada em 20 de dezembro no Brasil, Lula disse que um conflito armado entre Estados Unidos e Venezuela pode desencadear uma guerra na região de proporções imprevisíveis.

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“Passadas mais de quatro décadas desde a Guerra das Malvinas, o continente sul-americano volta a ser assombrado pela presença militar de uma potência extrarregional. Os limites do direito internacional estão sendo testados. Uma intervenção armada na Venezuela seria uma catástrofe humanitária para o hemisfério e um precedente perigoso para o mundo”, disse o presidente na ocasião.

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