Equipe econômica está pouco confiante no acordo entre Mercosul e União Europeia

Na avaliação de técnicos que participam das tratativas entre os dois blocos comerciais, sem uma sinalização de maior compromisso dos europeus, sobretudo da França e da Itália, a tendência é que o apoio dos países sul-americanos diminua e o tratado seja abandonado

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Integrantes do Ministério da Fazenda e do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) ouvidos pelo PlatôBR estão pouco confiantes na assinatura do acordo entre Mercosul e União Europeia, com negociações que se arrastam há quase 30 anos.

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Na avaliação de técnicos que participam das tratativas entre os dois blocos comerciais, sem uma sinalização de maior compromisso dos europeus, sobretudo da França e da Itália, a tendência é que o apoio dos países sul-americanos diminua e o acordo seja abandonado.

O abalo na confiança do governo brasileiro e dos demais membros do Mercosul se deu após os reiterados compromissos da União Europeia em assinar o acordo em 20 de dezembro, durante a Cúpula do bloco sul-americano no Brasil, e, em cima da hora, anunciar um adiamento para janeiro de 2026. 

O ultimato de Lula aos europeus e o telefonema para a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, foram as últimas movimentações do presidente para tentar acabar o impasse para a assinatura do tratado. O acordo envolve um mercado de 722 milhões de habitantes e um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 22 trilhões e, se assinado, será um dos maiores tratados de livre comércio do planeta.

O eventual fracasso do acordo será uma derrota na área diplomática e comercial para Lula. A integração entre os dois blocos é uma das principais bandeiras do petista para as relações exteriores e faz parte das entregas previstas para este mandato.

Para a técnicos da Fazenda e do MDIC, a alternativa posta em caso de fracasso na assinatura do acordo é reforçar a presença dos produtos brasileiros na Ásia e em países árabes. Além da China, há espaço para crescimento na corrente de comércio com Índia, Cingapura, Malásia, Indonésia e Vietnã.

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O Mercosul também negocia um acordo com a Arábia Saudita e a expectativa é de redobrar os esforços para que o tratado seja assinado ainda em 2026. 

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