Prévia da inflação termina o ano em 4,41% e sinaliza desaceleração em 2026

Dados foram divulgados nesta terça-feira, 23, pelo IBGE. Resultado indica cumprimento da meta de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual

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O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor 15), que é uma prévia da inflação, terminou 2025 com alta de 4,41%, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 23, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado sinaliza que o Banco Central deve cumprir o objetivo me manter a taxa em até 4,5%, teto da meta de inflação.

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Somente em dezembro, o IPCA-15 registrou alta de 0,25%. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE, sete tiveram alta no mês de dezembro. O maior aumento foi registrado no grupo de Transportes (0,69%). O grupo Artigos de Residência(-0,64%) registrou a quarta redução consecutiva na média de preços.

Segundo André Valério, economista sênior do banco Inter, o resultado trouxe uma piora qualitativa nos dados, com a inflação de serviços pressionada, apresentando alta de 0,70%. Ele afirmou que esse resultado foi afetado pela alta nas passagens aéreas.

“Ainda assim, as medidas subjacentes também indicam maior pressão, com a inflação de serviços subjacentes com alta de 0,52% e a de intensivos em trabalho com alta de 0,65%. A média dos núcleos também aumentou, passando de 0,27% para 0,32%, fazendo com que a média móvel de 3 meses revertesse tendência de queda vista nos últimos 4 meses”, disse.

Apesar da piora qualitativa, o economista ainda disse que o resultado de dezembro aponta para a consolidação do processo de desinflação. Diante das diferenças metodológicas, ele espera que o IPCA de dezembro, que será divulgado pelo IBGE em janeiro,  venha ligeiramente melhor.

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“A expectativa é de um primeiro trimestre de 2026 com inflação mais fraca, especialmente comparado ao 1° trimestre de 2025, o que permitirá uma desinflação mais acentuada no acumulado em 12 meses, abrindo espaço para o início dos cortes na Selic no 1° trimestre. Ainda vemos como provável o início em janeiro, mas dada a cautela do Copom, não descartamos que o BC opte por retardar o início para a reunião de março”, completou. 

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