Restrições a uma candidatura de Marina Silva geram rebelião na Rede

Manifesto de dirigentes e filiados à Rede critica o partido por criar regra que exclui ministra de prioridade eleitoral

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Dirigentes e filiados da Rede se manifestaram nessa quinta-feira, 18, contra a direção nacional do partido. Um dos principais motivos do levante, que já conta com 150 signatários, são as medidas que restringiram uma eventual candidatura de Marina Silva pela sigla. O manifesto afirma que o partido fez, no sábado passado, um congresso extraordinário, que mudou as regras do estatuto.

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Para os signatários, a ministra do Meio Ambiente é vítima de uma perseguição interna. O grupo chama de “emenda casuística” a que restringiu a prioridade na campanha de 2026 a deputados com no mínimo dois anos de mandato. Marina é deputada federal, mas se licenciou desde o início do mandato para assumir o ministério do governo Lula.

“Trata-se da consolidação de um projeto de captura institucional, que verticaliza o partido, concentra poder na Executiva Nacional, enfraquece a autonomia de estados e municípios, reduz direitos dos filiados, discrimina mandatos e fragiliza a democracia interna”, disse o texto ao qual a coluna teve acesso, pilotado pela tendência Rede Vive, da qual Marina é a principal liderança.

A própria Marina Silva assina o manifesto, assim como deputado recém-empossado na Câmara, o cientista Ricardo Galvão.

“O ataque à fundadora do partido não é um ataque individual, mas um sinal evidente de que qualquer dissidência pode ser silenciada”, afirmou o manifesto.

Marina rompeu com Heloísa Helena e perdeu para a ex-colega de Senado no congresso da Rede em abril passado. Heloísa emplacou seu candidato, Paulo Lamac, como porta-voz da legenda, o mesmo que um presidente.

Para as eleições de 2026, Marina Silva tem sido cortejada por partidos como PSB e PSOL.

Paulo Lamac afirmou à coluna que o manifesto contém distorções e informações falsas. “Reciclaram a choradeira da derrota, mais uma vez promovendo exposição negativa da imagem do partido, simplesmente por inconformismo eleitoral e apetite por financiamentos partidários”, disse ele.

O porta-voz da Rede disse que a revisão estatutária estava prevista havia três anos e que 90% do estatuto original foi mantido. “Quanto à prioridade de financiamento para as eleições de 2026, apenas um voto contra foi registrado, em que pese vários membros da minoria estarem presentes e não se manifestarem contrariamente”, afirmou.

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Segundo ele, “tão logo Marina manifeste ao partido as suas intenções, algo que até então ainda não aconteceu, todo empenho será dispensado, como sempre foi, para viabilizar o seu êxito”.

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