Defesa de desembargador pede ao STF imagens de restaurante e dados de localização
Desembargador do TRF-2 negou encontro em que teria vazado informações a Rodrigo Bacellar e disse que presidente afastado da Alerj estava traindo a esposa
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A defesa do desembargador Macário Ramos Júdice Neto, preso pela Polícia Federal na terça-feira, 16, pediu a Alexandre de Moraes a quebra dos sigilos da geolocalização do telefone e do GPS do carro do magistrado, além de imagens do restaurante Assador e de câmeras da prefeitura ao redor do estabelecimento.
Com as medidas, os advogados pretendem confirmar que Júdice Neto não estava com Rodrigo Bacellar na noite anterior à operação que prendeu o deputado estadual TH Jóias, em setembro. O desembargador foi preso sob suspeita de ter vazado informações sobre a prisão para Bacellar.
Os pedidos da defesa do desembargador estão na mesma petição que afirmou a Moraes que Bacellar mentiu sobre ter estado com o magistrado na ocasião, no restaurante. A explicação dos advogados de Macário Júdice Neto é que, naquele momento, o presidente afastado da Alerj estava em um “ilícito matrimonial”, ou seja, traía a sua esposa.
A PGR sustentou que o desembargador se encontrou com Rodrigo Bacellar um dia antes da operação contra TH Jóias. A conclusão da PGR se baseou em uma troca de mensagens de Bacellar com seu chefe de gabinete, Rui Bulhões, em que ele afirmou estar com o magistrado no restaurante Assador.
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A defesa do desembargador disse ao STF que não há qualquer prova de que a informação seja verdadeira e reiterou que Macário Júdice Neto não estava com Bacellar na noite que antecedeu a operação contra TH Jóias.