‘Não há seta e não há porta fechada”, diz Galípolo sobre corte de juros
Presidente do Banco Central afirmou que a autoridade monetária depende da evolução dos dados para decidir pela redução da Selic
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O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta quinta-feira, 18, que a diretoria colegiada não dará uma “seta” para quando iniciará o processo de queda de juros e também não deixa a “porta fechada” para iniciar o ciclo de corte da Selic.
“Não há seta a ser dada ou porta fechada [sobre o início do processo de corte de juros] para as próximas reuniões”, disse Galípolo. Segundo ele, o Copom (Comitê de Política Monetária) está “dependente de dados” para tomar a decisão de diminuir a taxa.
Entretanto, ele não detalhou que dados serão considerados para a decisão de reduzir a Selic. O presidente também afirmou que os diretores do BC ainda não decidiram o que farão na reunião de janeiro do colegiado.
“Não adianta achar que vai ter uma coisa [determinante para o corte de juros]. Vai ser uma série de coisas que estamos analisando”, disse.