Após tumulto e violência na Câmara, reputação digital de Motta derrete nas redes

Agência Ativaweb identificou 7,3 milhões de menções em 24 horas e apontou que Motta personificou a crise

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O tumulto em torno do protesto do deputado Glauber Braga e da votação do PL da Dosimetria, na Câmara, produziu 7,3 milhões de menções nas redes sociais em 24 horas e resultou no maior episódio de desgaste já registrado pela agência Ativaweb para um presidente da Câmara. Segundo o estudo, 72,8% das menções a Hugo Motta tiveram teor negativo.

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A análise mostrou que oito em cada dez interações expressaram indignação direta e que sete em cada dez menções ao projeto classificam o PL como retrocesso, golpe jurídico ou anistia indireta. O conjunto de violência física, restrição à imprensa e corte momentâneo da TV Câmara moldou a narrativa dominante nas redes.

O estudo afirmou que esses fatores criaram “um ambiente digital explosivo”. De acordo com Alek Maracajá, CEO da Ativaweb, “Hugo Motta não apenas foi arrastado para a crise — ele virou a própria crise”.

As citações críticas a Motta mencionaram abuso de poder, censura, violência, parcialidade e responsabilidade pela condução do plenário. Apenas 3,6% tiveram teor positivo, percentual descrito como estatisticamente irrelevante, e 23,6% foram neutras.

A viralização do vídeo em que Glauber Braga aparece imobilizado é citada no estudo como “virada visual da crise”. A comparação com o episódio de agosto — quando deputados da extrema direita bloquearam o plenário por mais de 30 horas sem sofrer ação física — reforçou a percepção de seletividade, de acordo com a análise. Para a Ativaweb, essa assimetria funcionou como catalisador emocional e ampliou o alcance das críticas.

A análise apontou ainda erosão de autoridade política para Hugo Motta. Segundo a agência, o deputado deixou de ser gestor da crise e passou a concentrar responsabilidade pela violência, pela condução da votação e pelo corte de transparência.

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