Sem apoio imediato da federação União Progressista, Flávio ainda tenta unificar PL

Partido aposta em uma ofensiva interna nesta terça-feira para alinhar o discurso do filho de pré-candidato do filho do ex-presidente

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Três dias depois de anunciar que será o nome do PL para disputar a Presidência da República em 2026, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) recebeu em casa os presidentes do PP, Ciro Nogueira, e do União Brasil, Antônio Rueda, para tentar consolidar uma aliança com o Centrão. O encontro teve a presença do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e do líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), e terminou depois de quase três horas sem apoio imediato da federação União Progressista, que preferiu consultar suas bancadas antes de qualquer definição.

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Segundo Marinho, Flávio apresentou as condições da pré-candidatura, reforçou a necessidade de uma frente unificada da centro-direita e expôs o projeto de país que pretende defender. Ciro e Rueda foram descritos como “receptivos”, mas deixaram claro que precisarão debater o tema internamente. A avaliação na saída foi que a decisão “não virá hoje nem amanhã”.

“Na oportunidade, o senador Flávio colocou as condições da sua candidatura, a necessidade de estarmos juntos, o que pretende apresentar como projeto de país. Tanto Ciro quanto Rueda, que hoje representam uma federação, ouviram e foram muito receptivos, e vão conversar com seus partidos para tomarem uma decisão”, afirmou Marinho.

A hesitação da federação tem raízes conhecidas: o União já lançou Ronaldo Caiado (União-GO) como pré-candidato, e parte do bloco ainda avalia que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é o nome mais viável eleitoralmente. Nos bastidores, as idas e vindas de Flávio desde sexta-feira — do anúncio sem aviso prévio à fala sobre ter um “preço” para desistir, seguida de uma correção dizendo que seguiria na disputa — também colocaram dúvidas sobre a solidez da candidatura.

Marinho disse que o lançamento de Flávio buscou “unificar a direita” e preservar o legado de Jair Bolsonaro, e minimizou tanto a ausência de Marcos Pereira, presidente do Republicanos, quanto a ideia de que o senador tivesse ensaiado um recuo. “Não houve balão de ensaio”, afirmou, repetindo que a referência ao “preço” tratava de viabilizar o nome do ex-presidente, hoje impedido de concorrer.

Diante da falta de adesão imediata do PP e do União, Flávio concentra agora esforços em casa. Marinho informou que o PL fará nesta terça-feira duas reuniões: às 10h, com presidentes dos diretórios estaduais, e às 14h, com as bancadas do Congresso. A ideia é unificar o discurso e alinhar a defesa da pré-candidatura. A expectativa da sigla é apresentar coesão interna enquanto aguarda a posição da federação União Progressista e tenta ampliar o arco de alianças até o período das convenções.

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