Além do tarifaço: os quatro principais entraves às exportações, segundo a indústria

Pesquisa divulgada pela CNI mostra quais são os maiores obstáculos para que as empresas brasileiras possam aumentar as vendas outros países

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Os quatro principais entraves às exportações brasileiras estão na logística e na infraestrutura, apontou a pesquisa “Desafios à Competitividade das Exportações Brasileiras”, divulgada nesta terça-feira, 9, pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). A taxa básica de juros, atualmente em 15% ao ano, e a variação no preço do dólar também entram no rol dos maiores entraves às vendas brasileiras ao exterior, informou o levantamento. 

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A pesquisa ouviu empresas exportadoras para avaliar o impacto de 50 diferentes entraves sobre os processos de exportação nos últimos dois anos. De acordo com os dados, o custo do transporte internacional é o maior entrave, apontado por 58,2% dos empresários como fator de impacto elevado ou crítico (notas 4 e 5 em uma escala de 1 a 5).

Na sequência, aparecem a ineficiência dos portos para manuseio e embarque das cargas (48,5%); limitações de rotas de navegação marítima, de espaço ou de contêineres (47,7%); e elevadas tarifas cobradas pelos portos (46,2%). O primeiro dos entraves não relacionado à logística é volatilidade da taxa de câmbio (41,8%).

O presidente da CNI, Ricardo Alban, afirmou que os problemas internos do país afetam as exportações e a competitividade da indústria brasileira frente ao mercado internacional. Segundo ele, o Brasil passa por um momento decisivo em sua inserção internacional, em que os desafios de natureza estrutural se somam aos desafios externos – marcados por tensões comerciais e pela adoção de medidas restritivas por diferentes economias, como o tarifaço dos Estados Unidos.

“Mais do que nunca é indispensável fortalecer a capacidade da indústria nacional de ganhar espaço em mercados exigentes e dinâmicos. O Brasil não pode perder tempo. Precisamos eliminar gargalos internos com ação coordenada entre governo e setor privado. As reformas devem contemplar tanto a melhoria da competitividade quanto a ampliação do acesso a mercados”, disse Alban.

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