PL segue Michelle, suspende acordo no Ceará e esvazia candidatura de Ciro Gomes

Partido acompanha discurso da ex-primeira-dama e interrompe negociações com ex-ministro para a eleição estadual. Filhos de Bolsonaro recuaram nas críticas e Flávio chamou briga interna de "ruído de comunicação"

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O PL decidiu suspender as conversas sobre uma possível aliança com Ciro Gomes (PSDB) no Ceará após a crise aberta entre Michelle Bolsonaro e os filhos do ex-presidente. A medida foi anunciada nesta terça-feira, 2, após uma reunião na sede do PL, em Brasília, para conter o desgaste provocado pelo fim de semana — quando Michelle criticou publicamente o deputado André Fernandes (PL-CE) por se aproximar do tucano.

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O encontro reuniu Flávio Bolsonaro, Rogério Marinho, André Fernandes, Valdemar Costa Neto e Michelle Bolsonaro. Flávio, que atuou como porta-voz do grupo, classificou o episódio como “um ruído de comunicação interna”. Segundo ele, Michelle falava “com o coração”, sem saber que as conversas de Fernandes com Ciro aconteciam desde abril com aval do próprio Jair Bolsonaro.

No último domingo, a ex-primeira-dama participou do lançamento da pré-candidatura a governador do senador Eduardo Girão (Novo-CE) e rechaçou a aliança com Ciro, que se filiou ao PSDB em outubro com planos de se tornar o nome da direita para disputar o executivo estadual com o atual governador, Elmano de Freitas (PT). O discurso irritou os filhos do ex-presidente, que saíram em defesa de Fernandes e acusaram Michelle de postura autoritária. Depois da reunião, Flávio afirmou que “não há briga”, mas admitiu que a articulação no estado foi exposta “de forma prematura”.

Flávio disse ainda que Michelle e André saem agora “alinhados”, e que o partido vai se guiar por quem conhece melhor a realidade local. A orientação, segundo ele, é evitar novos ruídos: todas as tratativas nos estados devem voltar a ser discutidas apenas internamente, antes de qualquer anúncio público.

André Fernandes confirmou que a negociação com Ciro não está fechada e que, diante da crise, o PL decidiu “dar uma pausa” para reavaliar o cenário. Ele reforçou que tinha autorização de Jair Bolsonaro para buscar alianças capazes de enfraquecer o PT no estado, mas disse que, a partir de agora, vai aguardar nova deliberação da cúpula nacional.

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