Ramagem diz estar ‘seguro’ nos EUA e que governo Trump sabe de sua fuga para Miami

Condenado pelo STF e alvo de ordem de prisão, Ramagem falou pela primeira vez após ter sido localizado pelo PlatôBR em condomínio de luxo em Miami

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Condenado pelo STF por participação no plano de golpe de Estado e com prisão decretada por Alexandre de Moraes, o deputado federal Alexandre Ramagem falou pela primeira vez após ter sido localizado pelo PlatôBR em Miami, na quarta-feira passada, 19.

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Ramagem participou nesse domingo, 23, de uma live do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos — outro foragido do STF. Durante a entrevista, Ramagem afirmou estar “seguro” nos Estados Unidos e disse que sua presença em território americano é de conhecimento das autoridades locais.

“É lógico que eu não ia ficar no Brasil, com as minhas filhas me vendo ser preso sem ter cometido crime algum e sendo submetido a uma ditadura. Consegui sair para não expor minha família a essa violência. Hoje estou seguro aqui, com a anuência do governo americano, diante de uma perseguição grave”, afirmou.

Segundo ele, integrantes do governo dos EUA teriam inclusive celebrado o fato de que um “amigo” estava “a salvo” por lá.

“Minha família está aqui, inclusive. E o que eu posso te dizer é que as autoridades americanas me receberam muito bem, e foi expressamente o que eles falaram: ‘É muito bom ter um amigo a salvo aqui com a gente’”, disse.

Ramagem usou a transmissão para se dizer perseguido pelo STF desde quando foi indicado por Jair Bolsonaro para dirigir a Polícia Federal, cargo que acabou não assumindo por decisão de Moraes. Na versão dele, setores do poder teriam “percebido” que ele não seria “marionete” e que sua atuação incomodaria “pessoas com poder”.

Horas antes da live, a esposa do deputado, Rebeca Ramagem, já havia se manifestado nas redes sociais. Na mensagem, ela disse que a família deixou o Brasil para “proteger as filhas” e alegou que o país não ofereceria “garantia de justiça imparcial”. Rebeca afirmou que o casal é vítima de “perseguição política desumana”, e expressou esperança de um dia retornar a um Brasil onde, segundo ela, “liberdade de pensamento não seja tratada como crime”. A postagem foi republicada pelo próprio Ramagem.

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