Governo e oposição cercam Motta em disputa por projetos contra facções

O presidente da Câmara tenta se equilibrar entre pressões após pedido para unir textos que tratam do combate a facções criminosas

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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem sido pressionado pelo governo e pela oposição a decidir o futuro dos projetos sobre segurança pública que hoje dividem a casa. O impasse começou depois que o deputado Danilo Forte (União-CE) propôs que o texto do governo sobre facções criminosas tramite junto com o da oposição, que equipara grupos como Comando Vermelho e PCC a organizações terroristas.

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Nos bastidores, aliados dizem que Hugo Motta tenta ganhar tempo diante da pressão da direita, que quer reunir as duas propostas  e entregar a relatoria ao secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PP), deputado licenciado que voltaria ao mandato só para assumir a tarefa.

Fontes próximas a Motta afirmam que ele evita se indispor com o PP e com o presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PI). Um interlocutor resume: “Ele não tem como bancar essa briga agora”.

A resistência do governo é clara. O Planalto não aceita que o projeto enviado pelo Executivo passe a ter tramitação conjunta com o da oposição. O governo rechaça a proposta sob o argumento de que abre brecha para eventuais tentativas de intervenção estrangeira no país, como vem acontecendo na Venezuela.

Eleito com apoio de governistas e oposicionistas, Motta busca se equilibrar entre as pressões de ambos os lados. O episódio de agora expõe uma bola dividida – mais uma – em que, qualquer que seja a decisão, ele irá desagradar uma parte dos aliados.

Em Buenos Aires, onde participa de um encontro promovido pelo instituto do ministro Gilmar Mendes, do STF, Motta afirmou que nesta sexta, 7, anunciará sua decisão sobre o futuro dos projetos do governo e da oposição. Até lá, a pressão continua.

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