Para o BC, mercado de trabalho aquecido e preço da energia pressionam a inflação

Menor taxa de desemprego da história, crescimento real da renda e nível de reservatórios de água abaixo do observado em 2024 são principais fontes de preocupação. Expectativa de crescimento do PIB em 2025 diminuiu de 2,1% para 2%. Para 2026, a estimativa é de alta de 1,5%,

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O Banco Central informou nesta quinta-feira, 25, no Relatório de Política Monetária, que o mercado de trabalho aquecido e o preço da energia elétrica residencial pressionam a inflação e têm contribuído para evitar uma desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 

Segundo o documento, o mercado de trabalho continua aquecido e a taxa de desocupação nos últimos meses foi menor do que a esperada. O nível de desemprego chegou a 5,7% em julho, menor patamar das últimas décadas. Além disso, o rendimento médio tem registrado crescimentos reais e, em julho, acelerou para 1,0%, impulsionado pelos ganhos entre trabalhadores informais. Na prática, mais brasileiros têm dinheiro no bolso para gastar, o que pressiona os preços. 

No caso da energia elétrica, o cenário hídrico piorou, segundo o BC, levando ao acionamento de bandeiras mais caras e à revisão da previsão para o curto prazo.

“Após início de ano bastante favorável, houve piora no cenário hidrológico desde o Relatório de março, com o nível de reservatórios se mantendo abaixo do observado em 2024. Em 2025, depois de bandeira verde vigente até abril, foram acionadas bandeira amarela para maio, vermelha 1 para junho e julho, e vermelha 2 para agosto e setembro”, informou o BC.

Para os diretores da autoridade monetária, a piora do cenário hídrico deve permanecer ao longo de 2026, o que pressionará a inflação. 

A autoridade monetária também divulgou suas projeções para a economia brasileira. Para o PIB (Produto Interno Bruto), a expectativa de crescimento em 2025 diminuiu de 2,1% para 2%. Para 2026, a estimativa é de alta de 1,5%, o pior resultado nos últimos seis anos. 

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