O vereador Claudinho (PP), vice-presidente da Câmara Municipal de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi alvo de uma operação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) que investiga uma suposta “rachadinha” no gabinete do parlamentar.

A ação foi deflagrada nesta quinta-feira (13/11) por meio da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público de Ribeirão das Neves e da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e cumpriu sete mandados de busca e apreensão na casa e no gabinete de Claudinho.

Rachadinha em Ribeirão das Neves

Conforme o MPMG, as investigações começaram após denúncias anônimas em julho de 2021, que afirmavam que o vereador Claudinho estaria recebendo parte do salário destinado a seus assessores - prática conhecida popularmente como rachadinha.

O parlamentar foi eleito como vereador pela primeira vez em 2020. Em 2024, foi reeleito com 4.780 votos.

A investigação aponta “indícios robustos” da prática ilegal no gabinete do vereador, que motivaram os mandados judiciais em busca de novas provas. Participaram da ação nesta quinta-feira, 35 policiais militares, três servidores do MPMG e um promotor de Justiça.

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A operação foi chamada de ‘Lucas 12:3’, em referência a uma passagem da bíblia: “Porquanto tudo o que em trevas dissestes, à luz será ouvido; e o que falastes ao ouvido no gabinete, sobre os telhados será apregoado”.

O vereador Claudinho foi procurado pela reportagem do Estado de Minas para um posicionamento sobre o caso, mas, até o momento, não houve resposta. O espaço segue aberto.

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