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CÂMARA DE BH

Vereadores de BH entram na 'guerra dos bonés' e usam acessório em plenário

Vereadores do PT usaram bonés azuis iguais aos de deputados e Pablo Almeida (PL), em resposta, usou acessório com a frase: "Sem café, sem picanha e sem cerveja"

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A disputa de bonés chegou à Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). Na votação da tarde desta terça-feira (4/2), os vereadores do PT, Pedro Rousseff, Pedro Patrus e Luiza Dulci, estavam no plenário com bonés azuis idênticos aos que foram usados pelos deputados federais do partido e também pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O adereço tem a mesma frase: "O Brasil é dos brasileiros".

O acessório foi usado logo após o vereador Vile Santos (PL) ir à tribuna para defender o uso de algemas nos brasileiros deportados sob alegação de ser esse um "procedimento normal do governo americano". Segundo Vile, as algemas são necessárias, pois os aviões trazem de volta ao Brasil pessoas que não querem voltar.

Na sequência, o vereador Pablo Almeida (PL) foi ao microfone usando um boné onde se lia "Sem café,  sem picanha e sem cerveja". Segundo ele, enquanto o governo Lula fica fazendo "guerrinha de boné, o brasileiro tem dificuldade para comprar alimentos".

O vereador Helton Júnior (PSD), que exerce seu primeiro mandato, questionou a polarização do debate no legislativo da capital. Para ele, os vereadores devem se ater aos assuntos da cidade. “Se a gente ficar o tempo todo permitindo que a pauta nacional contamine a discussão municipal, a polarização esteriliza o debate, a gente não consegue realmente trabalhar na construção de políticas públicas que a população precisa. Não somos a Câmara Federal de Belo Horizonte”, afirmou. 

 

O boné azul foi criado pelo chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, em contraponto ao boné vermelho usado por políticos e apoiadores da extrema-direita, estampados com a frase "Make America Great Again (MAGA)", slogan da campanha de Donald Trump nos Estados Unidos. 

O acessório foi usado por ministros e aliados de Lula durante as eleições para as presidências da Câmara e do Senado Federal no sábado (1º/2), como pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, a presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), e o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP).

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