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G20 SOCIAL

G20 Social pede taxação de super-ricos e critica extrema direita

O documento será entregue neste sábado (16/11) ao presidente Lula e defende a reforça da governança global, abraçando a promoção da democracia

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O G20 Social divulgou neste sábado (16/11) seu documento final que defende a taxação dos super-ricos e aponta a ascensão da extrema direita como risco à democracia.

O comunicado foi lido por Mazé Morais, secretária de Mulheres da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares), no Armazém 3 da zona portuária do Rio de Janeiro, local que concentrou os debates finais do evento.

"Defendemos que esta reforma [da governança global] abrace a premissa da promoção da democracia e da participação da sociedade civil. A democracia está em risco quando forças de extrema direita promovem desinformação, discursos totalitários e autoritários, atentando contra os direitos humanos e veiculando mentira, ódio, preconceito, xenofobia, etarismo, racismo e violência nas relações sociais e políticas, dentro das fronteiras de cada país e no plano internacional", diz o texto.

O documento se alinha às bandeiras do presidente Lula na presidência do G20 pela reforma da governança global e o combate à fome. Defende também a taxação dos super-ricos, um dos temas debatidos para integrar o documento final da Cúpula de Chefes de Estado, a ser realizada na segunda (18) e terça-feira (19).

"Acreditamos que a justiça fiscal é uma ferramenta fundamental para alcançar o desenvolvimento sustentável. Por isso, defendemos a taxação progressiva dos super-ricos, com a garantia de que os recursos arrecadados sejam destinados a fundos nacionais e internacionais de financiamento de políticas sociais, ambientais e culturais", diz o texto.

O comunicado final do evento será entregue na tarde deste sábado a Lula.

O G20 Social foi organizado pela Secretaria-Geral da Presidência em parceria com movimentos sociais. É a primeira vez que ele é organizado em paralelo ao encontro das maiores economias do mundo, este ano presidido pelo Brasil. A África do Sul, que vai coordenar os trabalhos do grupo ao fim da Cúpula dos Chefes de Estado, afirmou que pretende manter o evento para a próxima edição.

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De acordo com ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), 47 mil pessoas participaram dos mais de 200 debates realizados no Boulevard Olímpico e dos shows do Festival Aliança Global contra a Fome.

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