Presidente Lula durante encontro com o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Nova York, em setembro de 2023  -  (crédito: Ricardo Stuckert)

Presidente Lula durante encontro com o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em Nova York, em setembro de 2023

crédito: Ricardo Stuckert

A Suíça convidou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a cúpula que debaterá a guerra entre Rússia e Ucrânia. O encontro, programado para junho, reunirá líderes de diversas nações, incluindo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. A Rússia, que acusa o governo suíço de não ser neutro em relação ao conflito, se recusa a participar da discussão.

 

O convite foi entregue ao chanceler Mauro Vieira, que está na Suíça desde ontem (29/4). Fontes do Itamaraty confirmaram ao Correio Braziliense o recebimento da carta, que ainda não foi repassada à Presidência da República.

 

A Suíça concordou em realizar a cúpula com chefes de Estado a pedido de Zelensky. O evento ocorre em 15 e 16 de junho, na cidade de Lucerna, com o objetivo de favorecer um acordo de paz. 

Brasil defende fim do conflito

O presidente Lula defende o fim do conflito entre Rússia e Ucrânia, mas mantém uma posição equidistante dos dois países — o que gerou uma série de críticas por parte de Zelensky. A Ucrânia foi invadida pelas forças russas em 2022, dando início à guerra. O petista chegou a dizer que os dois países são igualmente responsáveis pelo conflito.

 

 

Em abril, o assessor especial da Presidência da República e ex-chanceler Celso Amorim foi à Rússia discutir a situação da guerra com autoridades.

 

O atual chefe do Itamaraty, Mauro Vieira, se reuniu com o homólogo suíço, Ignazio Cassis, para discutir a agenda bilateral, a situação geopolítica atual e o acordo entre o Mercosul e o Efta (Associação Europeia de Livre Comércio), bloco do qual a Suíça faz parte.