Simões é mais uma das autoridades brasileiras a se manifestar sobre as críticas do bilionário sul-africano à  Justiça brasileira -  (crédito: Reprodução/Instagram)

Simões é mais uma das autoridades brasileiras a se manifestar sobre as críticas do bilionário sul-africano à Justiça brasileira

crédito: Reprodução/Instagram

O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), se manifestou, neste domingo (7/4), sobre o recente imbróglio envolvendo o bilionário sul-africano Elon Musk e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O político utilizou X (antigo Twitter), que é propriedade do empresário, para manifestar apoio às recentes publicações do dono da plataforma.


Em seu perfil, Simões escreveu: “A Constituição brasileira garante a Liberdade de Expressão. Ordens judiciais que censuram pessoas e opiniões são inconstitucionais!”. Na sequência, ele utiliza as hashtags: #CensuraNao; #oXnaopodecair; e #FreeSpeechBrazil (liberdade de expressão, em tradução livre).

 

 


 Com a publicação, Simões se junta a outras autoridades e políticos do país que têm endossado o discurso de Musk contra a Justiça brasileira. Com mais apelo entre nomes da direita, a repercussão a favor do empresário questiona decisões de Moraes pela derrubada de perfis caracterizados como “certas contas populares”.


Entre as contas derrubadas por medidas judiciais estão a de nomes como o ex-deputado bolsonarista Daniel Silveira, do blogueiro Allan dos Santos e do podcaster e youtuber Monark. Em postagem feita no sábado (6/4), Musk anunciou que suspenderá as restrições, mesmo que isso signifique a determinação do fechamento do escritório do X no Brasil.

 

Musk e os que o defendem acusam o STF de censura por não permitir que os perfis continuassem ativos. A briga acontece em meio a cruzada da Justiça, incluindo o Tribunal Superior Eleitoral, pela regulamentação dos conteúdos distribuídos em plataformas digitais. A principal preocupação é a difusão de informações falsas ou enganosas de forma deliberada e sem restrições.


Do outro lado, nomes como o ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta (PT-RS), se posicionaram contra o sul-africano. Nas redes sociais, o petista afirmou que o Brasil "não é a selva da impunidade e nossa soberania não será tutelada pelo poder das plataformas de internet e do modelo de negócio das big techs". Jorge Messias, ministro Advocacia-Geral da União (AGU) também se posicionou em favor da moderação do conteúdo na internet.