O Exército emitiu permissões de Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) para 1.504 pessoas que tinham processos penais em aberto no momento do pedido. Outros 2.993 indivíduos tiveram processos penais abertos após o pedido e durante o processo de licenciamento, mas permissão foi concedida mesmo assim. 

Entre os licenciados estavam pessoas que haviam sido condenadas por tráfico de drogas e homicídio. Além disso, 1.056 tinham mandado de prisão em aberto, segundo apontou um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU). A apuração é do blog da Andréia Sadi, do g1.



O documento que traz dados do Sistema de Gerenciamento de Armas e do Sistema de Controle de Venda e Estoque de Munições aborda as informações sobre armamentos no período entre 2019 e 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

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Em resposta ao blog, o Exército afirmou que não verifica a veracidade das informações apresentadas pelos interessados em se tornar CAC. Só 10% das pessoas que receberam autorização para caçadores tiveram autorização do Ibama para a prática de caça.

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