Presidente Luiz Inácio Lula da Silva dá entrevista ao jornalista César Filho para o jornal SBT Brasil -  (crédito: Ricardo Stuckert / PR)

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva dá entrevista ao jornalista César Filho para o jornal SBT Brasil

crédito: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista ao jornal SBT Brasil, nesta segunda-feira (11/3), que não se importa com a polarização política e que o cenário deve continuar assim, não apenas no Brasil mas também no mundo.

 

"Não me preocupo com a polarização. O Brasil foi polarizado entre PSDB e PT durante muito tempo. Agora está polarizado em duas pessoas, não é nem entre dois partidos. Meu partido existe, o dele é meramente eleitoral", afirmou o petista.

 

 

Lula está filiado ao Partido dos Trabalhadores desde 1982, ano de fundação da sigla. O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por nove legendas, iniciando no PDCe passando por PP, PPR, PPB, PTB, PFL, PSC, PSL e PL, seu partido atual.

 

Segurança

 

Com a fuga de dois presos da Penitenciária Federal de Mossoró, a questão de segurança também foi tema da conversa.

 

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O presidente Lula afirmou que 250 policiais, federais, rodoviários federais e militares, de diferentes estados, estão em busca dos fugitivos. "Já se tem prova que eles (fugitivos) receberam carro para fugir, que receberam armas. (...) Lewandowski quer conversar com a PF e PRF para ampliar o espaço de investigação (dos policiais)", afirmou.

 

A questão da segurança pública também foi tratada pelo petista, que pontuou ser necessário maior investimento em inteligência para a polícia e disse que as forças de segurança sejam mais presentes. "A polícia nacional precisa ser mais preparada, temos que fazer mais investimento em inteligência. (...) Precisamos ter mais policiais nas ruas", comentou.

 

Contudo, ele fez um adendo e ressaltou que essa prática não irá resolver sozinha o problema do aumento da violência no Brasil e serão precisas outras ações que não passam necessariamente pela questão policial, mas também pela social.

 

"A situação social do país levou ao crescimento da violência. A maioria é entre jovens de 18, 20 anos. Se a gente não dá estabilidade e garantia de que essa gente vai ter um emprego, uma escola, não se consegue controlar isso. Só polícia e aumento da punição não resolvem o problema", finalizou.