Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi um dos alvos da Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal que apura uma possível tentativa de golpe por parte do grupo derrotado na eleição presidencial em 2022 -  (crédito: Sergio Lima / AFP)

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi um dos alvos da Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal que apura uma possível tentativa de golpe por parte do grupo derrotado na eleição presidencial em 2022

crédito: Sergio Lima / AFP

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que a "minuta golpista" encontrada no escritório dele na sede do Partido Liberal foi impressa para facilitar a leitura. A alegação é que o ex-presidente dificuldades para ler.

"O ex-presidente não tem o costume de fazer a leitura de textos no próprio telefone celular, certamente em razão das dimensões limitadas da tela e a necessidade hodierna de uso de lentes corretivas, razão porque pediu à sua assessoria a impressão do documento em papel", afirmou a defesa, em nota.

A Operação Tempus Veritatis foi realizada pela Polícia Federal (PF) nessa quinta-feira (8/2) e deflagrada por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

O documento foi enviado pelo advogado Paulo Amador da Cunha Bueno para que Bolsonaro, segundo a defesa, tomasse conhecimento do conteúdo. A defesa alega que o ex-presidente só viu a minuta em outubro de 2023.

Leia também: Bolsonaro: 'Eu vou descer da rampa preso por atos antidemocráticos'

O texto, que não possui assinatura de autor, buscava validar ações para causar uma ruptura do Estado Democrático de Direito, afirmando que a medida estaria dentro da Constituição.