General Heleno comandou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e é um dos nomes mais próximos ao parlamentar -  (crédito: EVARISTO SA / AFP)

General Heleno comandou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e é um dos nomes mais próximos ao parlamentar

crédito: EVARISTO SA / AFP

A Polícia Federal intimou o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para depor no inquérito que investiga um esquema de espionagem montado na Agência Brasileira de Inteligência (Abin). De acordo com informações de fontes consultadas pelo Correio, a corporação quer esclarecer fatos que teriam ocorrido quando ele estava à frente do órgão.

Heleno chefiou o GSI durante o governo de Jair Bolsonaro e é um dos nomes mais próximos do ex-presidente. As investigações apontam que o vereador Carlos Bolsonaro, filho 02 de Bolsonaro, integra o núcleo político do esquema que espionou ilegalmente pelo menos 1,8 mil pessoas.

A oitiva do general Heleno deve ocorrer na próxima terça-feira (6/2), em Brasília, na sede da PF. O esquema é investigado no âmbito da Operação Vigilância Aproximada. Durante as buscas, realizada na segunda-feira (30/1), que miraram Carlos Bolsonaro, foram apreendidos dez celulares, três notebooks, um HD externo e uma arma na casa de um militar ligado à Abin.

A apreensão ocorreu no endereço ligado a Giancarlo Gomes Rodrigues, que atuou como assessor do deputado federal Alexandre Ramagem quando ele estava no comando da agência.

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As apreensões ocorreram em Salvador, na Bahia. Giancarlo atuou em batalhões do Exército no Rio de Janeiro e no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), durante o governo do ex-presidente Michel Temer.