Durante apresentação do festival Verão Massayó, realizado no último domingo, Nando Reis defendeu a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) -  (crédito: Reprodução/Redes Sociais)

Durante apresentação do festival Verão Massayó, realizado no último domingo, Nando Reis defendeu a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

crédito: Reprodução/Redes Sociais

O vereador Leonardo Dias (PL-AL) pediu à Prefeitura de Maceió (AL) a suspensão do pagamento do cachê do cantor Nando Reis em razão de uma fala contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em ofício encaminhado ao prefeito João Henrique Caldas, nessa segunda-feira (22/1), o parlamentar pede que seja apurado se houve conduta ilícita por parte do artista em sua apresentação no festival Verão Massayó, realizado no último domingo (21). Durante o evento, Nando Reis defendeu a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Na apresentação da música ‘Do seu Lado’, o músico afirmou: "E eu tenho certeza que o Brasil só vai ter jeito na hora da prisão do Bolsonaro". Em suas redes sociais, o vereador lamentou o ocorrido e disse que é preciso apurar se houve ou não “quebra contratual em relação à manifestação política desproporcional e desonrosa contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em evento patrocinado com dinheiro público”.

"Lamento que a Prefeitura de Maceió tenha dado espaço a “artistas” que não tem respeito com o seu público, mas com suas próprias ideologias. Nando Reis não merecia receber dinheiro dos contribuintes da única capital do Nordeste que escolheu Bolsonaro. Errou a Prefeitura de Maceió", disse o vereador Leonardo Dias.

Confira o ofício encaminhado à prefeitura do município:

Diante do fato ocorrido no dia de ontem, 21/01/2024, onde o cantor Nando Reis, durante apresentação no Verão Massayó, manifestou sua opinião política de forma desproporcional e desonrosa contra o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, afirmando, ipsis litteris, que "O Brasil só vai ter jeito na hora da prisão de Bolsonaro", venho solicitar de Vossa Excelência que determine a suspensão do pagamento do cachê do artista até que seja apurado se houve uma possível conduta ilícita por parte do músico.

Na oportunidade também solicito que a procuradoria do município apure se houve, diante da conduta do artista, violação de normas referentes à proteção da honra e da imagem, bem como inobservância de alguma cláusula prevista no contrato de prestação de serviço com o músico.