Padre Júlio Lancellotti  -  (crédito: FILIPE ARAUJO / AFP)

Padre Júlio Lancellotti

crédito: FILIPE ARAUJO / AFP

Sete vereadores da Câmara Municipal de São Paulo que assinaram o requerimento para abrir uma investigação sobre as ONGs que atuam no centro da capital retiraram seu apoio após o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua, ter sido apontado como principal alvo.

 

Nesta sexta-feira (5), os parlamentares Milton Ferreira (Podemos) e Beto do Social (PSDB) emitiram nota em suas redes sociais em que afirmaram terem pedido para remover suas assinaturas do protocolo. No dia anterior, foi a vez de Sidney Cruz (Solidariedade), Nunes Peixeiro (MDB), Thammy Miranda (PL), Xexéu Tripoli (PSDB) e Sandra Tadeu (União Brasil) declararem posição contrária à abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito).

 

 

O líder do governo, Fábio Riva (PSDB), e o vice-presidente da Câmara, João Jorge (PSDB), afirmaram que avaliam retirar o apoio à CPI.

 

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A instauração da CPI será votada em plenário na primeira semana de fevereiro, quando o Legislativo paulistano volta do recesso de fim de ano. São necessários 28 votos favoráveis em duas votações para ser instaurada. A primeira irá avaliar a abertura de uma nova CPI e a segunda qual proposta será aprovada.

 

De acordo com o autor da CPI das ONGs, o vereador Rubinho Nunes (União Brasil), 25 parlamentares assinaram o requerimento para a instauração da investigação no começo de dezembro.