O furto de energia praticado pelo parlamentar ocorreu em 2014, dois anos antes dele ser eleito para o primeiro mandato como vereador do município, em 2016 -  (crédito: Reprodução/Câmara Municipal de Cianorte)

O furto de energia praticado pelo parlamentar ocorreu em 2014, dois anos antes dele ser eleito para o primeiro mandato como vereador do município, em 2016

crédito: Reprodução/Câmara Municipal de Cianorte

A Câmara Municipal de Cianorte, no Paraná, cassou, nessa segunda-feira (11), o mandato do vereador Edvaldo Matias de Oliveira (Patriota), por furto de energia praticado em 2014. Foram seis votos favoráveis e três contrários à cassação do vereador por quebra de decoro parlamentar - a denúncia foi apresentada pelo PV (Partido Verde).

Em 2022, Edvaldo confessou ter realizado o furto em um depoimento ao Ministério Público do Paraná (MPPR). Foi esta fala que motivou a denúncia do PV à Câmara. O furto de energia praticado pelo parlamentar ocorreu em 2014, dois anos antes dele ser eleito para o primeiro mandato como vereador do município, em 2016.

Edvaldo não compareceu à sessão que lhe retirou o mandato. Nas redes sociais, ele alegou questões de saúde e agradeceu "o carinho e a preocupação de toda a população". Ele foi absolvido em outro processo, este por suposto desrespeito a servidores públicos em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) durante a pandemia.

Conhecido como Edvaldo Estância Luana, o vereador se identifica como bolsonarista e "patriota". Ele chegou a participar de manifestações em uma rodovia de Cianorte em insatisfação pela derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. Oliveira também diz ser um "fiscal" para monitorar obras da prefeitura na cidade paranaense.