Faixas criticam o projeto de lei que trata da adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), proposto pelo governador Romeu Zema (Novo) -  (crédito: Coletivo Alvorada/Reprodução)

Faixas exibem críticas ao projeto de lei que trata da adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), proposto pelo governador Romeu Zema (Novo)

crédito: Coletivo Alvorada/Reprodução

Faixas em protesto a Romeu Zema (Novo) foram espalhadas pela Região Central de Belo Horizonte nessa sexta-feira (3/11). As mensagens trazem críticas ao projeto de lei que trata da adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), proposto pelo governador.

Além disso, as faixas exibem queixas à situação do funcionalismo público diante da possível adesão de Minas Gerais ao RRF e a incerteza de reajuste salarial dos trabalhadores. A ação foi organizada pelo Coletivo Alvorada.

No Viaduto Santa Tereza, na Região Centro-Sul de BH, as faixas diziam: "Zema quer acabar com a sua saúde. Não ao RRF"; "Zema quer devastar o meio ambiente"; "Zema quer destruir o serviço público"; "Zema quer retirar a educação dos seus filhos"; e "Zema quer ameaçar a segurança da sua família. Não ao PL 1202/19".

As faixas ainda ressaltam a greve geral dos servidores estaduais, prevista para acontecer na próxima terça-feira (7/11). "É preciso parar o Zema", diz outra faixa.

 

Faixas protestam contra Governo Zema

Faixas ressaltam a greve geral dos servidores estaduais, convocada para a próxima terça-feira (7/11)

Coletivo Alvorada/Reprodução

“Zema é hoje uma das principais lideranças da política ultraliberal bolsonarista no país. Por culpa do governador, Minas Gerais vive um atraso histórico e o endividamento proposital que tem por objetivo vender as Empresas Cemig, Copasa, Gasmig e Prodemge sem qualquer consulta pública, como prevê a Constituição Mineira”, diz o Coletivo Alvorada.

Regime de Recuperação Fiscal

O plano de Recuperação Fiscal é apontado pela gestão Zema como o único caminho para manter o equilíbrio financeiro do estado, que tem uma dívida, em torno de R$ 164 bilhões com a União. Antes de ser apreciado pelo plenário do Legislativo mineiro, o texto ainda precisa ser analisado nas comissões de Administração Pública e Fiscalização Financeira e Orçamentária. Para evitar o pagamento à vista de R$ 18 bilhões já 2024, o RRF precisa ser sancionado até o dia 20 de dezembro.