Livraria -  (crédito: Pixabay/Reprodução)

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“Apenas uma mulher latino-americana: Em busca da voz revolucionária”


Bruna Ramos da Fonte
Editora Rocco
272 páginas
R$ 69,90

 

Nascida em São Bernardo do Carmo, a jornalista, bióloga, escritora e fotógrafa Bruna Ramos da Fonte reuniu em seu novo livro “Apenas uma mulher latino-americana: Em busca da voz revolucionária” (Editora Rocco) uma nova perspectiva sob o Brasil e países da América Espanhola durante a Guerra Fria. Com uma proposta inédita, a autora convida o leitor a mergulhar numa viagem por meio das músicas de protestos desenvolvidas na época e das histórias contadas.

 

Ao mesmo tempo, a obra é preenchida com entrevistas de nomes fundamentais para entender melhor o contexto complexo da cultura latino-americana. Personagens como o compositor cubano Silvio Rodriguez, a médica Aleida Guevara (filha de Che) e o argentino Fabián Matus (filho da cantora argentina Mercedes Sosa) estão presentes nas páginas.

 

“O último segredo de Anne Frank: A história não contada de Anne Frank, de sua protetora silenciosa e de uma traição em família”


Joop van Wijk-Voskuijl e Jeroen De Bruyn
Tradução de Claudio Carina
Selo Crítica (Editora Planeta).
304 páginas
R$ 99,90

 

Quem denunciou Anne Frank aos nazistas? Um dos registros mais marcantes e completos que se tem durante o período da Segunda Guerra Mundial são os cadernos que a adolescenrte holandesa Anne Frank escreveu ao longo dos 761 dias que passou escondida dos nazistas com a família em um anexo secreto. Porém, uma pergunta permanece para muitos estudiosos: quem deu o telefonema que prendeu a família Frank em 4 de agosto de 1944.

 

No livro “O último segredo de Anne Frank: A história não contada de Anne Frank”, de sua protetora silenciosa e de uma traição em família” (Selo Crítica, da editora Planeta), os autores reconstroem a história de família emocionante e com detalhes inéditos, entre eles a revelação de uma cuidadora que permaneceu desconhecida até agora. A obra assinada por Joop van Wijk-Voskuijl, com o apoio do jornalista Jeroen De Bruyn, explica, em detalhes, quem foi Bep Voskuijl, protetora silenciosa de Anne Frank.

 

 

“Marielle e Monica: Uma história de amor e luta”


Monica Benicio
Rosa dos Tempos
240 páginas
R$ 59,90


“Poder parir esse livro, que não é só uma história de amor, mas de amor entre duas mulheres com todo o peso, fúria, desencontros e dores que isso gera é um alívio e também a forma que encontrei de não morrer junto, de insistir na memória imperecível e de lutar por justiça”, escreve Monica Benício, viúva de Marielle Franco, sobre seu novo livro “Marielle e Monica: Uma história de amor e luta” (Ed. Rosa dos Tempos, do Grupo Editorial Record).


Como um último suspiro, processo de luto e forma de eternizar tudo o que viveu com a companheira, assassinada em 2018 ao lado do motorista Anderson Gomes, a ativista reuniu todos os detalhes da história de amor do casal ao longo dos 14 anos e colocou na ponta do lápis. Na obra bibliográfica, Monica recria toda trajetória de Marielle Franco, desde o início na favela da Maré até 2018, no gabinete 903 da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.

 

“Nó de víboras”


François Mauriac
Tradução de Ivone Benedetti
Editora José Olympio
304 páginas
R$ 79,90

 

Obra de François Mauriac, aclamado com o prêmio Nobel de Literatura, “Nó de víboras” (Ed. José Olympio, do grupo editorial Record) retorna às livrarias em nova edição, com a tradução da estudiosa Ivone Benedetti que traduz para o português, desde 1987, grandes obras do francês, inglês, italiano e espanhol. Este livro que reflete sobre a morte, o amor e a redenção conta em primeira pessoa a história do amargurado advogado Louis.

 

Acamado e enquanto espera a morte chegar, registra uma carta à esposa e aos filhos “cuspindo” tudo o que sentiu ao longo dos anos: a solidão, rancor e mágoa. Até que o plano de raiva transforma-se num clamor por perdão. “Em toda a literatura, são poucas as obras que relatam de forma tão visceral uma alma devorada pelo orgulho e pela avareza, mas que se iguala às demais ao buscar a salvação. Não sem motivo, esta é considerada uma das obras-primas de François Mauriac”, afirma a apresentação na contracapa.

 

“O país das mulheres”


Gioconda Belli
Tradução de Ana Resende
Rosa dos Tempos
384 páginas
R$ 59,90

 

Em sua nova obra, “O país das mulheres” (Ed. Rosa dos Tempos - Grupo Editorial Record) que já recebeu os prêmios La Otra Orilla e Casa de Las Americas, a poetisa e romancista nicaraguense Gioconda Belli cria um cenário utópico comandado apenas por mulheres. De maneira criativa e recheado de críticas sociais, o livro conta a partir da brilhante Viviana Sansón - presidenta de Fáguas, o pequeno país latino-americano fictício e sobre toda a história de empoderamento das mulheres que compõem seu Partido da Esquerda Erótica (PEE).

 

Garotas com políticas progressistas, bom humor e com a convicção de que podemos dominar séculos de evolução que o poder masculino não atingiu. Atualmente, a autora Gioconda Belli se encontra no topo da lista de autores latino-americanos mais traduzidos e premiados do mundo. “Gioconda Belli é uma das vozes políticas e intelectuais mais importantes da Nicarágua. É considerada por seus conterrâneos uma das intelectuais mais livres e criticamente engajadas na luta pela democracia”, escreveu a revista BOMB Magazine na contracapa da obra.

 

“A cortesia da casa”


Marta Barcellos
Record
160 páginas
R$ 49,90

 

Vencedora do prêmio Sesc de Literatura, a obra de estreia da jornalista e escritora Marta Barcellos é formada por questões contemporâneas que permeiam a nossa sociedade, como superficialidade, emagrecimento, padrões sociais e corpos inatingíveis. O livro premiado se passa em um spa de luxo na serra fluminense em que mulheres se hospedam e vivem em ambiente de frivolidades. Extremamente crítico, com humor satírico, o romance surge como uma provocação às prioridades de pessoas “endinheiradas”. “

 

A narrativa sagaz da autora provoca em nós, os leitores, sentimentos ambíguos: nos diverte e desagrada a frivolidade de Denise ao mesmo tempo que compreendemos os mecanismos sociais e patriarcais que a forjaram. Torcemos para que ela rompa a casca e se revele ou se descubra. Ou se liberte. Efeito comovente construído com maestria por Marta Barcellos”, destaca a autora de “O corpo Interminável”, Claudia Lage, na contracapa.