A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu em flagrante quatro integrantes de uma quadrilha especializada em estelionatos, com atuação no Rio de Janeiro e em São Paulo. As prisões foram realizadas neste fim de semana por agentes da 12ª DP (Copacabana), após trabalho de inteligência e monitoramento.
Os presos são Lucas Vicari, João Augusto Bastos Boaventura, Rodrigo Basílio Lemos e João Vitor Mendonça Lisboa. Eles vão responder pelos crimes de estelionato e associação criminosa.
Como as investigações começaram?
As apurações tiveram início após um golpe aplicado em um bar tradicional da Zona Sul do Rio. No local, o grupo consumiu produtos de alto valor, como lagosta, camarões e bebidas importadas, incluindo whisky de 20 anos.
O prejuízo causado ao estabelecimento ultrapassou R$ 10 mil. Segundo a investigação, os envolvidos utilizaram artifícios fraudulentos para frustrar deliberadamente o pagamento.
Qual era o padrão de atuação da quadrilha?
Após o golpe no bar, a polícia identificou que os suspeitos estavam hospedados em um hostel na cidade do Rio. No local, eles realizaram sete reservas diferentes de diárias por meio de uma plataforma digital.
As reservas eram feitas de forma fracionada, com o uso diário de cartões virtuais distintos, estratégia usada para dificultar a identificação da fraude. Além disso, o grupo consumia refeições e bebidas mais caras do estabelecimento, alegando que os valores seriam compensados posteriormente.
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O que levou à prisão em flagrante?
No momento em que a gerente do hostel foi à delegacia registrar a ocorrência, os suspeitos cancelaram simultaneamente todos os pagamentos feitos com cartões virtuais. O prejuízo total no hostel ultrapassou R$ 5 mil.
Com base nas informações, policiais civis monitoraram a movimentação do grupo e efetuaram a prisão em flagrante enquanto os quatro se preparavam para deixar o local.
Quem são os presos?
A Polícia Civil constatou que dois dos detidos são oriundos do Estado de São Paulo e já possuem antecedentes criminais por estelionato e furto. Os outros dois, moradores do Rio de Janeiro, também têm registros criminais anteriores.
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Todos foram conduzidos à 12ª DP (Copacabana), onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante.
