Os cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes, representam um sério risco ambiental, além de danos à saúde. Um alerta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que o descarte incorreto desses dispositivos pode causar poluição do solo e da água, além de outros impactos ambientais. Veja quais: 

  • Poluição do solo e da água por metais pesados e nicotina;

  • Risco de explosão das baterias de lítio;

  • Aumento do lixo eletrônico;

  • Contaminação ambiental e riscos à saúde pública.

De acordo com a Anvisa, os Dispositivos Eletrônico para Fumar (Def’s), também conhecidos como cigarros eletrônicos, vape ou pod, “são aparelhos que funcionam com bateria ou eletricidade e produzem uma emissão (vapor ou aerossol) que imita o ato de fumar. Eles podem usar líquidos com ou sem nicotina; outros operam com cápsulas, sais de nicotina, refis aromatizados ou folhas de tabaco aquecida”.

A maioria dos cigarros eletrônicos usa bateria recarregável com refis. Esses equipamentos geram o aquecimento de um líquido para criar aerossóis, e o usuário inala o vapor. Os líquidos (e-liquids ou juice) podem conter ou não nicotina em diferentes concentrações, além de aditivos, sabores e produtos químicos tóxicos à saúde - em sua maioria, propilenoglicol, glicerina, nicotina e flavorizantes.

Proibição

No Brasil, a fabricação, venda, importação, divulgação e distribuição desse dispositivo eletrônico são proibidas, mas os produtos são facilmente encontrados no mercado ilegal, o que dificulta o controle de qualidade e expõe os usuários a riscos ainda maiores.

A proibição dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs) existe desde 2009. Em abril deste ano, a Anvisa manteve a proibição. O regulamento aprovado não alcança a proibição do uso individual, mas a Anvisa ressalta que o uso de qualquer dispositivo fumígeno é proibido em qualquer ambiente coletivo fechado, conforme previsto na Lei 9.294/1996. 

Por que a Anvisa proíbe os cigarros eletrônicos?

A Anvisa ressalta os riscos à saúde causados pelos cigarros eletrônicos:

  • Doenças pulmonares: bronquite, DPOC, “pulmão de pipoca”, EVALI;

  • Problemas cardiovasculares;

  • Exposição a substâncias tóxicas: formaldeído, acroleína, diacetil e metais pesados;

  • Dependência de nicotina, especialmente nas versões com sais de nicotina;

  • Risco potencial de câncer, segundo a Sociedade Australiana de Oncologia Clínica;

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária destaca ainda que “nem todos os riscos são conhecidos, então novas evidências continuam surgindo”.

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*Com informações de Agência Brasil

Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.

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