No casamento de Paulo Figueiredo, em Miami, presença do pai do noivo depende do STF

Para viajar aos EUA e ir ao casamento, pai de Paulo Figueiredo pediu ao STF a devolução de passaporte apreendido pela Justiça do RJ

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Fiel escudeiro de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, Paulo Figueiredo vai se casar no próximo sábado, 29, em Miami. A presença do pai do noivo, no entanto, ainda não está garantida na cerimônia. A ida de Paulo Renato de Oliveira Figueiredo aos EUA depende atualmente do STF, do qual seu filho é um constante detrator. A decisão, mais especificamente, está nas mãos de Flávio Dino. 

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Paulo Renato acionou o STF nessa quarta-feira, 26, tentando retomar o acesso ao seu passaporte, apreendido há três anos pela Justiça do Rio de Janeiro. A medida foi decretada no âmbito de uma ação de execução de dívidas, na 2ª Vara Cível da Regional da Barra da Tijuca.

Filho do general João Baptista Figueiredo, o último presidente da ditadura militar, Paulo Renato já teve o pedido para retomar o passaporte e ir ao casamento nos EUA negado por uma desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio e um ministro do STJ. Diante das negativas, apresentou um habeas corpus ao STF, distribuído a Dino por meio do sistema automático da corte.

Aos 81 anos, Paulo Renato alegou estar com a saúde “extremamente debilitada” e argumentou que o casamento do filho é uma ocasião especial, “evento único e irrepetível”. Entre as provas, ele incluiu o convite da cerimônia de Paulo Figueiredo e Natalia Cordeiro, em uma casa de eventos com ares campestres na região de Miami Dade (veja abaixo).

As despesas de sua viagem, disse Paulo Renato, seriam inteiramente custeadas pelo noivo e não impactariam em suas dívidas. Os planos incluem embarque para Miami nesta sexta-feira, 28, e retorno ao Brasil em 3 de dezembro.

“O dano não é patrimonial, mas existencial e afetivo. Impedir um idoso de 81 anos, com saúde debilitada, de vivenciar um marco familiar de tamanha relevância, causa um sofrimento moral e psicológico que é insuscetível de reparação posterior pelo Direito”, afirmou a ação.

O noivo do próximo sábado atuou junto a Eduardo Bolsonaro pelas sanções do governo Donald Trump contra o Brasil e o STF, que incluíram a retirada dos vistos de ministros da corte, entre os quais Dino, relator do apelo de Paulo Renato ao Supremo.

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