Influenciador Cariani aciona STF para derrubar processo em que é réu por tráfico

Renato Cariani, influenciador fitness, responde na Justiça de SP por supostos desvios de produtos químicos para produção de drogas

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Réu na Justiça de São Paulo pelos crimes de tráfico, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, o influenciador fitness Renato Cariani acionou o STF para que o processo seja suspenso e anulado. O pedido está nas mãos de Cristiano Zanin.

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A ação penal aberta na 3ª Vara Criminal de Diadema (SP) apura supostos desvios de produtos químicos de uma empresa da qual Cariani é sócio, que teriam sido destinados à produção de drogas.

A equipe de advogados do influenciador, que inclui o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, protocolou um habeas corpus no STF após o STJ negar o pedido. A defesa alega que a competência sobre o caso não é da Justiça estadual, mas da Justiça Federal.

O argumento considera que, segundo a denúncia do Ministério Público, os supostos crimes de tráfico e associação para o tráfico teriam sido cometidos a partir de informações falsas prestadas pela empresa de Cariani ao sistema da Polícia Federal que controla produtos químicos. A falsidade ideológica contra a União, disseram os advogados, seria um crime federal e levaria a competência sobre o caso, desde o seu princípio, para a Justiça Federal.

“Em outras palavras, no presente caso, o crime de falsidade ideológica constitui parte significativa e essencial das imputações pelos delitos de associação para o tráfico e tráfico de entorpecentes atribuídos ao paciente [Renato Cariani]. A bem da verdade, o Ministério Público narra o delito de falsidade ideológica como crime-meio para a prática dos crimes imputados na denúncia”, afirmou o pedido ao STF.

A defesa quer que a ação penal seja suspensa por uma liminar, ou seja, uma decisão provisória, e que, ao final do julgamento do habeas corpus, o processo criminal e suas provas sejam anulados. A juíza responsável pelo caso na Justiça paulista marcou audiências de instrução e julgamento do processo para 10 de março, 7 de abril e 5 de maio de 2026.

Antes de analisar a liminar pedida por Renato Cariani, Zanin enviou o habeas corpus para a PGR. 

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