Cabo Anderson de Oliveira Valentim e a filha dele Alycia Perroni Valentim foram mortos em frente a uma farmácia, em São Paulo -  (crédito: reprodução/redes sociais)

Cabo Anderson de Oliveira Valentim e a filha dele Alycia Perroni Valentim foram mortos em frente a uma farmácia, em São Paulo

crédito: reprodução/redes sociais

Um policial militar de folga e a filha dele, de 19 anos, foram assassinados por criminosos em frente a uma farmácia, na Zona Norte de São Paulo, na madrugada de ontem. Imagens de uma câmera de segurança mostraram o momento em que o veículo do policial está em frente ao estabelecimento comercial e três homens se aproximam. Anderson de Oliveira Valentim está no banco do motorista e a filha dele, Alycia Perroni Valentim, na parte de trás do veículo.

Um dos homens passa em frente ao automóvel e vai em direção à farmácia. Outros dois homens se aproximam pela parte de trás do carro, dão a volta e passam pela frente com os braços levantados, fazendo algum sinal para o policial. Em seguida, ele saiu do veículo com a arma em punho e apontou para os três criminosos. Dois deles se assustaram e começaram a se afastar.

Porém, o terceiro criminoso reage e começa a atirar. O policial é atingido, mas continua de pé. Neste momento, a adolescente abre a porta do carro, fala algo com o pai, ele olha para ela e parece tentar andar para pedir ajuda. No entanto, cai ao lado do veículo, enquanto a garota tenta abrir a porta com dificuldade e não consegue mais levantar. Os três homens estavam com moletom e máscara cirúrgica. O socorro foi chamado, mas nenhuma das duas vítimas resistiu.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de São Paulo encontrou o veículo usado pelos assassinos. O veículo estava em Guarulhos, a três quilômetros do local do crime, mas não havia ninguém dentro.

A perícia colheu elementos que podem ajudar a encontrar os autores. A rede de drogarias lamentou a morte do policial e da menina e informou que se solidariza com a família.

Anderson era lotado na 39ª Companhia do 7° Batalhão de Polícia Militar. Além disso, ele era responsável por um terreiro de Umbanda e realizava ações sociais. O centro religioso lamentou a perda.