Gabriela queria ser policial em Brasília para morar perto do noivo -  (crédito: Redes Socias )

Gabriela queria ser policial em Brasília para morar perto do noivo

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Correio Braziliense - A jovem de 27 anos, que morreu após passar pelo Teste de Aptidão Física (TAF) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), pretendia se casar este ano, segundo sua família. Gabriela Rosa dos Santos Gontijo faleceu nesta segunda-feira (29/1), depois de ficar internada em uma Unidade Terapia Intensiva (UTI).

 

 

Ao "Correio", Hélio Gontijo, pai de Gabriela, contou que ela era servidora pública na cidade Nerópolis (GO) e que queria passar no concurso da PMDF para ficar próxima do noivo, que mora em Brasília. “O casamento estava com a data marcada para setembro. Ela estava fazendo o TAF para ficar perto do companheiro, que também é militar”, contou o pai, que a descreveu como uma jovem alegre e muito estudiosa, dedicada e cheia de planos.

 

Investigação

 

Gabriela Rosa, segundo uma testemunha, teria se sentido mal durante a corrida prevista no teste de aptidão realizada no domingo (28). Ela chegou a ser levada a um hospital, onde ficou internada e faleceu no dia seguinte. O TAF é uma das etapas de avaliação exigidas, após a aprovação no concurso da PMDF e serve para definir quem poderá participar do curso de formação de policiais.

 

O delegado-chefe da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul), Wisllei Salomão, afirmou que as circunstâncias e causa da morte estão sendo apuradas, e que no momento, aguardam pelo laudo do Instituto de Medicina Legal (IML). “Vamos apurar o histórico médico dela”, acrescentou.

 

Colegas de Gabriela aprovados na seleção da polícia militar manifestaram, pelas redes sociais, apreço pela jovem e condolências à família dela. Já a PMDF, além de se solidarizar com os parentes e lamentar o ocorrido, explicou que a condução das provas físicas fica a cargo de uma banca examinadora sem a participação direta da corporação.