Van escolar - imagem meramente ilustrativa -  (crédito: Governo do Estado de São Paulo )

Van escolar - imagem meramente ilustrativa

crédito: Governo do Estado de São Paulo

Um menino de 4 anos morreu nesta segunda-feira (18) depois de ter sido esquecido dentro de uma van escolar na cidade de São Paulo. A vítima foi identificada como João Alisson.

Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), a Polícia Militar foi acionada por volta das 16h para atender uma ocorrência na rua Barra do Turvo, na Mooca, na zona leste, em que a criança teria sido encontrada morta dentro de uma van de transporte escolar.

O caso acontece pouco mais de um mês após um menino de 2 anos morrer depois de ser esquecido dentro de uma van escolar no bairro do Parque Novo Mundo, na zona norte da capital paulista.

 


A motorista do veículo do caso desta segunda-feira disse aos policiais que havia deixado a criança no CEI (Centro de Educação Infantil) Brás/Mooca de manhã, às 7h30, e voltou para buscá-la à tarde, às 16h. No entanto, nesse momento, a professora do CEI disse que o menino não estava na escola.

Após procurar em vários lugares, a condutora disse ter aberto a porta da van, que estava estacionada em outra rua, e viu que o menino estava embaixo de um dos bancos. O Samu foi chamado, mas não conseguiu reanimar o garoto, que morreu no local. Ele estava no último ano da creche.

Segundo a TV Globo, a motorista está detida e a prefeitura afirmou que a licença do veículo será cassada.

A SSP informou que a ocorrência foi encaminhada ao 8º DP, no Belezinho, que ainda está investigando o caso.

O caso do dia 14 de novembro foi semelhante, com o menino Apollo Gabriel Rodrigues passando o dia inteiro dentro da van sob um calor de 37°C. Nesta segunda (18), o calor na capital atingiu 31,6°C, segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da Prefeitura.

O motorista Flávio Robson Benes, 45, e a esposa Luciana Coelho Graft, 44, que o auxilia no transporte de crianças para creche, conseguiram liberdade provisória depois de passar por audiência de custódia e aguardam a Justiça em liberdade.