Mundo Corporativo

Uso indiscriminado de vitaminas pode trazer riscos à saúde

Popular entre quem busca performance e longevidade, o consumo exagerado de vitaminas pode causar mais danos do que benefícios.

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O aumento do interesse por saúde, longevidade e desempenho físico tem impulsionado o consumo de suplementos vitamínicos no Brasil. Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), 59% da população adulta brasileira consomem algum tipo de suplemento regularmente e cerca de 30% das pessoas afirmam que os suplementos melhoram a disposição física. O levantamento também aponta que o consumo desses produtos no país cresceu cerca de 10% em comparação com a edição anterior da pesquisa, realizada em 2015.

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Contudo, de acordo com Alexandre Curvelo Caldas, nutrólogo clínico do Hospital Sírio-Libanês de Brasília, a ingestão excessiva de vitaminas, especialmente sem orientação médica, pode representar riscos à saúde. “Vitaminas são fundamentais para o funcionamento do organismo, mas devem ser consumidas com critério. A automedicação com suplementos pode gerar sobrecarga hepática, distúrbios metabólicos e até problemas cardiovasculares”, afirma o especialista.

Segundo Alexandre, as vitaminas participam de processos fundamentais do organismo, como digestão, reparo celular e replicação de DNA e RNA. O especialista explica que a maioria dessas substâncias não é produzida pelo corpo e deve ser obtida por meio da alimentação. “Uma dieta rica e variada — composta por frutas, verduras, legumes e leguminosas, e que pode incluir laticínios, ovos e carnes — costuma ser suficiente para atender às necessidades do organismo e garantir uma boa saúde”, explica o médico.

O especialista ressalta ainda que padrões alimentares que excluem alimentos de origem animal, como ovos, laticínios e carnes, também podem ser nutricionalmente adequados, desde que bem planejados e ajustados às necessidades individuais.

A orientação do nutrólogo é que qualquer suplementação seja precedida de avaliação médica e exames laboratoriais. “Em muitos casos, o que parece prevenção pode se transformar em risco”, finaliza Alexandre.

Para pessoas com rotina intensa e pouco tempo para cozinhar, manter uma alimentação equilibrada pode ser desafiador. De acordo com o especialista, algumas estratégias simples podem ajudar a garantir o aporte adequado de nutrientes sem a necessidade de recorrer automaticamente à suplementação:

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? Planejar as refeições da semana: uma lista de compras bem-feita evita improvisos e reduz o consumo de alimentos ultraprocessados;
? Manter frutas lavadas e cortadas na geladeira: facilita o consumo entre tarefas e evita o desperdício;
? Preparar marmitas balanceadas: arroz, leguminosas (feijão, lentilha), legumes e proteína magra são uma base eficiente;
? Optar por lanches naturais: castanhas, iogurte natural, ovos cozidos e sanduíches de pão integral são boas opções rápidas;
? Evitar longos períodos de jejum não planejado: isso pode levar ao excesso de fome e escolhas alimentares ruins.



Website: https://hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/

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