Mundo Corporativo

Empresas passam a discutir acolhimento do luto no trabalho

Estudos acadêmicos e análises de mercado indicam que o luto vivenciado por colaboradores impacta produtividade, saúde mental e resultados financeiros. Pesquisas apontam que a ausência de políticas de acolhimento pode gerar perdas bilionárias, enquanto práticas humanizadas começam a ser debatidas como parte da gestão corporativa contemporânea.

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A discussão sobre a humanização nas empresas têm incorporado o tema do luto como um fator relevante da experiência corporativa, diante de evidências de que perdas pessoais afetam diretamente o desempenho profissional, a saúde emocional dos trabalhadores e os indicadores econômicos das organizações.

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O luto no ambiente profissional ainda é tratado de forma limitada em muitas organizações, apesar de pesquisas indicarem que a vivência da perda interfere na concentração, no engajamento e na capacidade de tomada de decisão. Um estudo publicado no The Journal of Management Studies analisa a relação entre luto, trabalho e bem-estar, destacando que a ausência de suporte institucional pode prolongar o sofrimento e comprometer o retorno pleno do colaborador às suas atividades.

Um levantamento acadêmico que está disponível na plataforma ResearchGate reforça que o luto no local de trabalho não se restringe a eventos isolados, mas faz parte da trajetória profissional de grande parte dos trabalhadores ao longo da carreira. O estudo aponta que políticas organizacionais pouco flexíveis tendem a agravar sintomas emocionais, enquanto práticas de acolhimento estruturadas contribuem para a adaptação e manutenção da produtividade.

Além dos impactos individuais, o tema também apresenta reflexos econômicos. Uma Reportagem do Exame, “Luto Corporativo: quando ignorar a dor se transforma em prejuízo bilionário”, destaca que a negligência em relação ao luto corporativo pode gerar prejuízos bilionários, decorrentes de afastamentos prolongados, queda de desempenho e aumento do turnover. O conteúdo associa o cuidado emocional à agenda ESG, ao evidenciar que saúde mental e responsabilidade social passaram a integrar a avaliação de riscos corporativos.

Nesse contexto, o debate sobre o acolhimento do luto avança como parte da humanização das relações de trabalho, ao considerar que perdas fazem parte da vida social e profissional. Para Yuri Henrique, fundador da Coroa de Flores Nobre, reconhecer essa realidade contribui para ambientes mais equilibrados. “Falar de luto nas empresas é compreender que o respeito à memória e às histórias individuais também se reflete em relações profissionais mais conscientes”, afirma.

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A adoção de políticas de acolhimento no ambiente corporativo evidencia uma ampliação do entendimento sobre gestão de pessoas, ao considerar que a experiência profissional envolve também aspectos emocionais. Essa abordagem reforça a relação entre práticas organizacionais mais sensíveis ao contexto humano e a construção de ambientes de trabalho sustentáveis no longo prazo.



Website: https://coroadefloresnobre.com.br/

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